Boca de Forno News
O ex-presidente Lula declarou há um mês que o seu partido (PT) pode não ter candidato próprio na corrida presidencial de 2022. A condição, contudo, seria a apresentação de um nome forte de um partido aliado com bons resultados nas pesquisas. A ideologia foi justificada pelo ex-presidenciável Fernando Haddad entrevista ao Boca de Forno News.
"Ainda não estamos discutindo 2022. O que não nos falta são candidatos à presidente. O PT é o partido mais importante da história do Brasil e também teve o presidente mais importante da história do Brasil. Agora, o que ele [Lula] quis dizer é que se tiver alguém mais bem colocado do que o PT em 2022, nós podemos considerar", afirmou Haddad.
A pesquisa PoderData, divulgada esta semana, mostra que 49% dos brasileiros aprovam o governo do presidente Jair Bolsonaro e 44% desaprovam. As taxas variaram dentro da margem de erro, de 2 pontos percentuais, em relação ao último levantamento, realizado duas semanas antes (de 31 de agosto a 2 de setembro). Na pesquisa anterior, 50% avaliavam positivamente o governo e 41% o rejeitavam.
À reportagem, o ex-presidenciável mencionou o auxílio emergencial de R$ 600, aprovado pelo Congresso durante a pandemia destinado a trabalhadores desempregados e pessoas de baixa renda, como possível motivo para a popularidade do presidente Bolsonaro.
Fernando Haddad é advogado e foi ministro da Educação de 2005 a 2012, nos governos Lula e Dilma Rousseff, e prefeito da cidade de São Paulo de 2013 a 2016. Ele também é professor de ciência política da Universidade de São Paulo (USP).
Informações dos radialistas Nivaldo Lancaster e Luiz Santos
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