Guiba Melo - Foto: Boca de Forno News
O poeta cachoeirano Guiba Melo está lançando um videoclipe. Esse videoclipe foi gravado em Paris, na França. “Moro ali próximo e tenho essa amiga bailarina, professora de dança na Universidade de Paris e cachoeirana, Bibi Ferreira. A convidei e passamos uma semana em sua casa. Gravamos na Torre Eiffel, no Champs-Élysées, na beira do Rio Sena. Fizemos uma festa fantástica nesse clipe bem editado, com uma música bem feita por Celso Rangel, da gravadora Wesley Rangel. Fizemos um samba muito bacana: “O brasiliano e o desacordo ortográfico”. Guiba estava acompanhado por Fabio Haendel.
Fábio Handel - Foto: Boca de Forno News
Guiba se define como alguém que foi empurrado para a área da poesia. “Lancei três livros de poesias sobre cunho existencial, político e satírico, estudei Arquitetura e a música aprendi sozinho. A paixão pela poesia me fez associa-la com a música e começar a escrever minhas próprias canções”.
No dia 22 de novembro, no Cineteatro, às 19h, Guiba fará a apresentação do videoclipe. O ingresso é um quilo de alimento que será revertido como doação para o Lar Aconchego. “Estaremos com toda a nossa banda e com a participação de artistas locais onde explicaremos o nosso trabalho atual de maneira mais cômica e distraída. Vamos divulgar o videoclipe que depois vai para as redes sociais. Depois teremos ao artistas locais acompanhados de suas músicas e o samba segue com a banda Samba de Crioulo”.
Ele mora há 22 anos em Portugal, mas é natural de Cachoeira. Lá, ele não vive completamente da música, mas sempre trabalha com ela. “O brasileiro tem uma sensação muito grande lá, seja com a música sertaneja, com axé e MPB. Temos uma aceitação grande da nossa música”.
Guiba acredita que a palavra “brasileiro” tem sido mal aplicada. “A palavra brasileiro, derivado da terminologia “eiro” quer dizer trabalhador em pequenos trabalhos do Brasil, que não tem especialização. Essa palavra não nasceu no Brasil, foi aplicada pelo português, um padre, que nos denominou assim de forma compulsiva como trabalhador do Brasil, servo da corte de Portugal. Quem nasce em algum lugar tem a terminologia “ano”, “eno” e “ino” como venezuelano, chileno e argentino. Então, brasileiro não é quem nasceu no Brasil, mas trabalhador do Brasil”.
A terminologia correta para ele, ressalta, seria como se fala na língua italiana: brasiliano. “Chego para reverter esse problema linguístico colocando que o certo seria brasiliano. Me recuso a ser brasileiro. Quem estuda linguística sabe disso. Essa ideia surgiu de uma conversa que tive com historiador Cacau que falou comigo sobre a palavra brasileiro e sua definição. Fiz todas as derivações com as outras terminologias como “ista” (contabilista, cientista, analista) , “êis”, que vem da corte (cortês), do burgo (burguês) como inglês, holandês, francês, chinês, dinarmarquêis, "our" (doutor, professor, cantor) e outras. “Eiro” é a menor delas, tudo que é ruim como paneleiro, jardineiro, pasteleiro, costureito e pelo lado pejorativo tem palavras como trambiqueiro, cachaceiro, maconheiro, fuleiro, rasteiro e entramos nesse ramo, não sendo bem aplicado”, finaliza.
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