Pai pede Justiça para o filho que morreu por causa da uma senha de wi-fi

Um pai que perde o filho por causa da senha de uma rede de internet sem fio. Ademilson Nunes da Silva, mais conhecido como Pezão, morador da Ilha de Bom Jesus dos Passos, contou a história da sua família. De acordo com Ademilson, o assassino chegou à casa do seu filho na noite desta segunda-feira (6). Ele pediu a senha do wi-fi e sua nora, que atendeu a porta, afirmou não tinha, explicando para ele que o roteador da casa estava quebrado. “Eu acredito que ele arrumou algum motivo para falar com ela porque ele sabia que meu filho estava em casa, o assassino poderia ter pedido a ele porque era conhecidos”.

Ademilson disse que ficou sabendo por pessoas próximas que esse indivíduo já havia tentando algo com sua nora e ela o tinha cortado. “Meu filho também disse a ele que não tinha wi-fi. Nessa conversa, minha nora disse que eles entraram em luta corporal. Meu filho entrou no imóvel, minha nora correu para chamar o vizinho. Ela disse que nem chegou ao local e quando voltou meu filho já estava no chão ensanguentando”.

Na 3ª Coordenadoria de Polícia Civil de Santo Amaro da Purificação, seu Ademilson afirma que seu filho foi esfaqueado. Um golpe no braço, que deve ter sido para se defender, e outro no abdômen, o qual seu Ademilson acha que foi o fatal.  “No momento em que esse cara chegou lá eles estavam jantando. Agora estou aqui, aguardando a liberação do corpo do meu filho para ser sepultado ainda hoje na Ilha de Bom Jesus”.

Seu Ademilson lamenta que isso tenha acontecido. “Segundo informações, esse homem já foi preso. Acho que ele estava em São Paulo e voltou para cá. Inclusive esse mesmo cidadão roubou um celular na casa da mãe da minha nora, esposa do meu filho mais velho. É também usuário de drogas. Essa minha nora, viúva do meu filho, semana passada dormiu em minha casa porque disse que não estava mais aguentando o fedor da maconha. Ela estava com a filha pequena e meu filho sempre viajava”.

Seu Ademilson pede que o caso seja investigado pela polícia. “Minha nora disse que chegou a pedir socorro a polícia em um módulo que tinha perto, mas não foram tentar dar um socorro. Uma situação difícil. Como pai, sinto uma dor grande. A justiça divina é a melhor que temos, mas peço pela justiça do homem. Poderia ser com um filho de qualquer um”, finaliza.

Com informações do repórter Gilliard José