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Política Prisão de Binho

CCJ da ALBA avalia prisão de Binho Galinha nesta quarta (8)

O deputado do PRD foi preso na última sexta-feira (3)

07/10/2025 16h16
Por: Mayara Nayllanne Fonte: Bahia.ba
Divulgação/AL-BA
Divulgação/AL-BA

O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), Robinson Almeida (PT), anunciou a convocação de uma reunião extraordinária nesta quarta-feira (8), às 10h, na sala das comissões, com a finalidade de analisar o expediente da presidência da Casa referente à decisão judicial que envolve o deputado Binho Galinha (PRD).

“Recebemos hoje pela manhã um expediente da presidência da Casa notificando o recebimento da decisão judicial que envolve a prisão do deputado Binho Galinha. A assembleia, pelo regimento interno, tem o prazo de até 72 horas para emitir parecer sobre essa matéria e dar o amplo direito de defesa à parte”, disse Robinson Almeida.

O deputado também destacou que o encontro extraordinário garantirá amplo direito de defesa ao parlamentar, conforme prevê o devido processo legal.

Após a emissão do parecer pela CCJ, o processo será encaminhado a Presidência da Casa, antes de seguir para votação secreta no plenário da Assembleia Legislativa.

Entenda

O deputado estadual Kléber Cristian Escolano de Almeida, conhecido como Binho Galinha (PRD), foi preso na última sexta-feira (3) após se entregar ao Ministério Público da Bahia (MP-BA) em Feira de Santana. O parlamentar estava foragido desde terça-feira (1º), quando foi deflagrada a operação Estado Anômico.

Cerca de 20 agentes policiais e promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) cumpriu o mandado de prisão preventiva e escoltou o deputado até Salvador, onde ele ficará custodiado.

Binho Galinha é apontado como líder de uma organização criminosa com atuação principalmente em Feira de Santana. Segundo o MP, o grupo adota práticas semelhantes às de milícias e é investigado por crimes como lavagem de dinheiro, obstrução da Justiça, jogo do bicho, agiotagem, receptação qualificada, comércio ilegal de armas, usurpação de função pública, embaraço a investigações e tráfico de drogas.

 

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