Com a possibilidade de uma invasão francesa em Portugal, em 1807, a Família Real e a Corte Portuguesa decidiram se mudar para o Brasil. Segundo alguns autores, com a presença da Família Real Portuguesa no Brasil a partir de 1808, registrou-se a "inversão metropolitana", ou seja, o aparelho de Estado Português passou a operar a partir do Brasil, que desse modo, deixou de ser uma colônia e assumiu, efetivamente, as funções de metrópole. A partir desta nova situação vislumbrou-se em um horizonte longínquo a possibilidade de um processo de luta pela independência do Brasil.
Na luta pela independência do Brasil o Nordestino, o negro, o índio e o vaqueiro sertanejo tiveram participação importantíssima, principalmente na Bahia, fazendo resistência às tropas portuguesas que estavam sediadas em províncias que se opunham à independência do Brasil de Portugal. Teve como grande aliada a feirense Maria Quitéria de Jesus, nascida no sitio Licurizeiro, pequena propriedade nos arredores da Vila de São José das Itapororocas - hoje distrito de Maria Quitéria - na comarca de Nossa Senhora do Rosário do Porto de Cachoeira, atual município de Feira de Santana, no estado da Bahia, filha primogênita dos fazendeiros portugueses Gonçalo Alves Almeida e Quitéria Maria de Jesus.
No dia 7 de setembro de 1822 Dom Pedro, por volta das 16:30 horas, viajava com sua comitiva de Santos para São Paulo às margens do riacho Ipiranga. Do alto de sua montaria desembainhou sua espada e bradou: Independência ou Morte.
Porém, os portugueses comandados pelo Brigadeiro Madeira de Melo não aceitaram a independência do Brasil. Após o Grito do Ipiranga os portugueses transformaram o Nordeste brasileiro, principalmente as terras baianas, em um verdadeiro campo de guerra. Em Salvador, as tropas portuguesas já tinham invadido e tomado todos os fortes e quartéis da cidade. Madeira de Melo desfraldou um grande golpe contra as tropas brasileiras em Pirajá. Os combates passaram a acontecer por toda baía de Todos os Santos.
Até que em 2 de julho de 1823, dez meses após do grito de independência, com cerca de 4.000 homens e mulheres, boa parte vindos de Pernambuco e Sergipe, comandados pelo Tenente Coronel Barros Falcão, como também do Batalhão dos Caçadores formado em Cachoeira do Paraguaçu, travou-se a batalha mais sangrenta da história da Independência do Brasil, durante cinco horas de intensa luta onde os brasileiros, por fim, saíram vitoriosos.
Diante de uma derrota bastante humilhante, o Brigadeiro Madeira de Melo autoriza o embarque das tropas portuguesas de volta para Lisboa. O povo baiano e os nordestinos puderam por fim, comemorar a liberdade e o fim do domínio português.
Por Alberto Peixoto
Filme Distrito da Matinha vira cenário de novo longa baiano que destaca resistência quilombola
Santa Bárbara Caruru de Santa Bárbara retorna ao Mercado Municipal de Santo Estevão Velho com tradição, fé e identidade cultural
Orquestra da Uefs Orquestra da Uefs se apresenta no Teatro do Sesc, nesta sexta
Festival de Violeiro Uefs promove 47° Festival de Violeiros de Feira de Santana no dia 05 de dezembro
Cultura Filarmônica União Sanfelixta realiza IX Encontro de Filarmônicas em São Félix neste fim de semana
Crônica da semana A deusa Atena e o sexo na Grécia antiga 
Mín. 22° Máx. 34°
Mín. 22° Máx. 34°
Chuvas esparsasMín. 22° Máx. 31°
Chuvas esparsas



