O clérigo da igreja Católica romana, Martinho Lutero, nascido na cidade alemã de Eisleben, há 500 anos se insurgia contra o Vaticano e declarava que não era necessária uma intermediação de um sacerdote para colocar um fiel em contato com Deus. Criou ele a Reforma Protestante, de onde surgiu o protestantismo, no século XVI.
Esta nova religião tinha como principais características o rompimento com determinadas doutrinas da Igreja Católica, como a venda de indultos, a autoridade do papa e a veneração aos santos.
Os seguidores de Martinho Lutero, também conhecidos como evangélicos, crentes, cristãos, entre outras denominações, até bem pouco tempo eram conhecidos como pessoas de caráter ilibado, honestos, principalmente os seus pastores, o que não ocorre atualmente.
Estes religiosos – sem generalizar, pois não estão nesta conta as igrejas tradicionais – com o apoio do presidente Jair Bolsonaro, remontaram o mal com seu autoritarismo exacerbado e servindo à máquina fascista, passaram a pregar a violência e a tortura. As palavras de amor, que deveriam ser pregadas aos que dizem ter Jesus como líder, passaram a ser de ódio e de incentivo à violência. Irmãos contra irmãos, a verdadeira banalização do mal.
Atualmente os protestantes, principalmente seus líderes, são sinônimos de “capadócios” – fanfarrões, malandros, parlapatões, trapaceiros, vagabundos – denominação esta causada pelas últimas ocorrências noticiadas pela grande imprensa. Reafirmando, ficam fora destas citações as religiões protestantes tradicionais.
Os pastores da “nova onda evangélica” são acusados de receberem propinas para facilitarem liberação de verbas dos ministérios, como no escândalo onde os prefeitos reiteram que pastor pedia propina em dinheiro e até em barras de ouro para obter verbas no MEC. Esta foi apenas uma das acusações contra a corrupção dos evangélicos.
Além de transformarem Jesus Cristo, o Filho de Deus, em um produto e colocarem nas prateleiras dos supermercados da fé, onde o nosso Irmão Maior está sendo vendido mais do que Coca Cola, ainda existe o famigerado dízimo, que é obrigatório.
A religião, de qualquer segmento, tem que ser praticada nos templos ou em algum local de sua privacidade, não nos gabinetes políticos ou em lugares públicos.
Por Alberto Peixoto
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