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Mesmo fora do Profut, Flu de Feira deve 12 parcelas ao programa, diz governo federal

Mesmo fora do Profut, Flu de Feira deve 12 parcelas ao programa, diz governo federal

30/10/2020 08h34 Atualizada há 5 anos
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Mesmo fora do Profut, Flu de Feira deve 12 parcelas ao programa, diz governo federal

O único clube do interior da Bahia que aderiu ao Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro (Profut), o Fluminense de Feira possui 12 parcelas em atraso com a União, mesmo já tendo rescindido com o mecanismo federal. No estado, além do Flu, Bahia e Vitória também pagam o financiamento.

De acordo com dados obtidos pelo Bahia Notícias via Lei de Acesso à Informação junto à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), o "Touro" tem dois números de parcelamento: um de R$ 35.525,15 e outro de R$ 16.108,07, ambos rescindidos em 2016, um ano após a inclusão no programa. Juntando os dois parcelamentos, seis parcelas foram pagas e 12 ficaram em atraso, totalizando apenas R$ 3.449,68 dos R$ 51.633,22 devidos, segundo os dados disponibilizados pelo órgão federal.

Presidente do clube, o deputado estadual Pastor Tom (PSL) disse que o Touro vem pagando cerca de R$ 3 mil por mês do que se referiu como "Profut Previdência". "Estávamos pagando em dias e só paramos devido ao prazo que o governo nos deu”, disse. Porém, conforme o levantamento obtido pelo BN, a única parcela paga pelo time de Feira de Santana foi realizada em 2016.

Em relação ao perfil da dívida, o dirigente encaminhou à reportagem uma resposta enviada pelo departamento jurídico do clube, que explicou que as dívidas "foram originados por execuções fiscais e demais débitos". "Os dois primeiros foram unificados os débitos e reparcelados no Sispar [Sistema de parcelamento], uma vez que, rescindido o parcelamento no Profut, perde-se o direito à novo parcelamento com incentivos da lei", pontuou.

O clube alegou, ainda, que esse o parcelamento foi devidamente pago e liquidado com comprovantes lançados contabilmente nas prestações de contas 2017 e 2018. "Quanto ao parcelamento com mensalidades no valor de R$ 3.449,68 [único pago segundo o levantamento], foi rescindido a pedido do clube por tratar-se de duplicidade de cobrança, já contemplada nos parcelamento anteriores", explicou.

Ainda de acordo com a PGFN, o clube do interior do estado possui R$ 1.452.346,93 em dívidas gerais com a União. A maior parte do débito está sendo paga gradual e regularmente. Contudo, há R$ 46.271,11 ainda em situação irregular.

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