Boca de Forno News
Os consumidores vêm percebendo que alimentos como o arroz, óleo de soja, leite e a carne estão mais caros nas prateleiras dos estabelecimentos comerciais. A alta no preço desses e de outros produtos, é um comportamento do mercado, estando relacionado a uma série de fatores, entre eles, entressafra, alta do dólar,crescimento das exportações, estoque abaixo do esperado e aumento do consumo interno.
O superintendente da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), Allan Silveira, ressalta que a tendência é de queda a partir de outubro deste ano quando deverá haver mais oferta dos produtos no mercado. "A lei da oferta e da procura foi o que ocasionou os preços altos", esclarece.
Ele diz ainda que a pandemia do Coronavírus corroborou para o fenômeno, uma vez que a população aumentou o consumo de arroz, por exemplo. Ontem (10), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o auxílio emergencial teve um importante papel para a escassez do grão, haja vista o maior poder econômico dos brasileiros.
Em linhas simples, ele justifica a alta nos preços pelo número de exportações, entressafra, a alta do dólar, a diminuição da oferta e o aumento da procura. O momento atual também deve ser levado em consideração, já que, com o isolamento social, as famílias têm ficado mais em casa, resultando em um consumo maior dos alimentos considerados de primeira necessidade. Como consequência, o preço aumenta no mercado interno.
Os mesmos fatores também são válidos para a disparada do feijão e óleo de soja. "Esta é uma situação de mercado", justifica o superintendente da CONAB.
Informações do radialista Luiz Santos
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