O ex-delegado-geral de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, executado a tiros nesta segunda-feira (15), foi jurado de morte pelo Primeiro Comando da Capital (PCC), uma das facções criminosas mais imponentes do país. As informações são do site O Globo.
A "retaliação" aconteceu em 2019, após Ruy decidir transferir 15 lideranças da cúpula do PCC, entre eles Marcos Willians Herbas Camacho, mais conhecido como Marcola, de um presídio em Presidente Venceslau (SP) para o sistema federal.
De acordo com denúncia do Ministério Público de São Paulo (MPSP), a notícia de transferência desagradou ao PCC, que passou a considerar o então delegado como inimigo número 1 dos contraventores e alvo de planos de execução.
Execução
Ruy Ferraz Fontes foi morto a tiros na noite desta segunda-feira (15), na Avenida Dr. Roberto de Almeida Vinhas, em Praia Grande, litoral de São Paulo, por volta de 18h.
Imagens conseguiram capturar o momento em que o carro do ex-delegado, em tentativa de fuga, colide contra um ônibus e capota. Na sequência, um grupo de homens armados desce de outro veículo e passa a efetuar disparos.
Fontes atuava desde 2023 como secretário de Administração de Praia Grande, no litoral paulista. Formado em Direito pela Faculdade de São Bernardo do Campo, ele atuou como delegado por mais de 40 anos e chegou a dirigir o Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap).
Sua equipe foi responsável por indiciar os principais líderes do PCC no início dos anos 2000 por formação de quadrilha.
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