De alguns anos para cá a MPB vem sofrendo um empobrecimento melódico, harmônico e de letras com qualidade ínfima. Atualmente, as músicas brasileiras mais populares são rudimentares, com letras sem conteúdo, direcionadas exclusivamente para grandes massas com a finalidade, simplesmente, do lucro. No momento, a MPB se encontra em uma grande escassez musical e literária.
As principais causas do empobrecimento da MPB, segundo pesquisa do auditor do Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria Geral da União Leonardo Sales, “é uma mudança no perfil dos artistas com pouca capacidade em tocar e compor, sem saber muito da música, só cantar e se apresentar”.
“A música brasileira tá uma merda. As letras, então? Meu Deus do céu! Uma porcaria. Não sei se o pessoal ficou mais burro, se não tem vontade de cantar sobre amizade ou algo que seja: só sabem falar de bebida e a namorada que traiu” – Milton Nascimento, cantor e compositor.
A MPB é um gênero musical que surgiu na década de 1960, durante o período da bossa nova. Desde então, tem sido um dos grandes símbolos culturais do Brasil, sendo reconhecida mundialmente por suas melodias e letras que retratam a diversidade e riqueza do povo brasileiro.
De fato, muitos dos grandes nomes da MPB estão envelhecendo ou já faleceram, como Tom Jobim, Elis Regina, Vinicius de Moraes, entre outros. No entanto, isso não significa que a MPB está morrendo porque, ainda assim, a música brasileira está em constante evolução com novos artistas surgindo a cada ano e trazendo novas sonoridades e temáticas. Infelizmente existe o lixo.
Além disso, muitos dos artistas que marcaram época continuam sendo ouvidos e influenciando as gerações mais jovens. A MPB é um patrimônio cultural do Brasil e, como tal, deve ser valorizada e preservada. É importante que as novas gerações conheçam e desfrutem da música dos renomados artistas deste gênero musical, assim como descubram novos talentos que estão surgindo no cenário musical brasileiro.
Por Alberto Peixoto
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