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Cultura Crônica da semana

Mulher, a semente da vida

Por Alberto Peixoto

18/11/2023 08h24
Por: Karoliny Dias Fonte: Alberto Peixoto
Imagem: Liubov Trapeznykova/Getty Images/iStockphoto
Imagem: Liubov Trapeznykova/Getty Images/iStockphoto

“Mulher” – do latim muliere – é empregada para designar tanto as distinções sexuais biológicas quanto a dos papeis socioculturais da figura feminina. Sua feminilidade é formada por um conjunto de comportamentos e qualidades esperados de meninas e mulheres. Em outras palavras, referem-se a normas que apontam para atitudes socialmente aceitas em relação às mulheres.

Podemos afirmar que o tempo da mulher não participativa já passou. Houve uma época em que as mulheres não podiam votar, exercer a profissão de advogada, entre outras coisas absurdas como jogar futebol. Porém, em 1932, o então presidente Getúlio Vargas promulgou o novo Código Eleitoral, assegurando finalmente o direito do voto às mulheres brasileiras. Em 1979 a suplente de senadora Eunice Michilles, PSD/AM, faz-se a primeira mulher a exercer o cargo de Senadora, por falecimento do titular da vaga.

Com luta e perseverança as mulheres conseguiram reverter este quadro e hoje já conseguiram seu espaço, não só no mercado de trabalho – no mundo dos negócios – como também na política partidária. Pode-se citar como exemplos a presidente Dilma Rousseff, no Brasil, Cristina Kirchner, ex-presidente da Argentina, Angela Dorothea Merkel, na Alemanha, Simone de Beauvoir, francesa que revolucionou o mundo com sua habilidade e ações na luta pelos direitos das mulheres, e tantas outras pelo mundo afora.

As mulheres brasileiras arregaçaram as mangas e foram à luta conquistando, além do voto, acesso à educação, igualdade no local de trabalho, direito ao divórcio, direitos reprodutivos e maior representatividade política, além da liberdade sexual. Atualmente as mulheres brasileiras realizam protestos pelas ruas das principais cidades do país, reivindicando seus direitos sempre com uma cópia da constituição nas mãos e faixas e cartazes denunciando assédios e todo tipo de abusos.

As mulheres sempre foram marginalizadas desde as sociedades mais antigas, frequentemente vistas como aberrações ou como um ser inferior e incompleto. De fato, a mulher, ser humano feminino, deve ser reconhecida como um conjunto ideal, perfeito e divino. O eterno desabrochar da vida! A vida da mulher é compartimentada em três momentos: um eterno acolher, gerar e doar-se.

Alberto Peixoto

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