No início do primeiro milênio da Era Cristã, o castigo para aqueles que não obedeciam aos ditames de Roma – que tinha Israel sob seu jugo – sofriam com tortura e crucificação, seus corpos desfalecidos eram jogados aos animais ferozes, aos corvos e urubus. Na sociedade capitalista as ocorrências não são muito diferentes destas e das atrocidades da época de Jesus Cristo.
A cruz e o flagelo que foram impostos ao nosso Irmão Maior estão sendo estabelecidos à comunidade brasileira pelos interesses de uma cultura excessivamente capitalista onde o ter vale muito mais do que o ser. Não é necessário, nesta realidade, ter conteúdo. O essencial é ter dinheiro, status, etc.
Jesus Cristo foi de encontro aos interesses de Caifás, Sumo Sacerdote que estava profanando o Templo de Jerusalém, transformando-o em um centro comercial. Lá negociavam-se todo tipo de transações como também cambiavam moedas. Ao proibir a comercialização no Templo, Jesus trouxe prejuízos financeiros não só para Caifás como para Anás, sogro do Sumo Sacerdote, e seus quatro filhos que trabalhavam no Templo e viviam dos negócios escusos que ali ocorriam.
O Brasil, assim como a Israel de Caifás, é um dos países mais capitalistas do mundo contemporâneo, pronto para ser um negócio muito rentável onde o poder aquisitivo se enraizou sem consciência própria. Na realidade, um capitalismo selvagem onde do ponto de vista social os efeitos são altamente negativos.
Os salários da classe trabalhadora atualmente são menores do que há vinte anos. Na contramão do crescimento de uma economia acelerada, encontra-se a pobreza em crescimento vertiginoso.
O capitalismo selvagem brasileiro está levando a população, principalmente a mais carente, a pagar um tributo quase tão violento quanto os impostos pelos romanos para aqueles que não obedeciam aos ditames no início da Era Cristã.
Por Alberto Peixoto
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