Apesar do aumento do poder de compra, conforme afirmam especialistas em Economia no país, a população brasileira este ano terá um Dia dos Pais com mais gastos na hora da compra dos presentes.
Segundo números do Índice de Preços ao Consumidor do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas, a inflação do Dia dos Pais – que mede a variação dos preços, produtos e serviços mais procurados para a data – subiu mais do que a inflação geral: uma alta de 4,1% em relação a 2022 – é bem superior à inflação média, que ficou em 2,8%.
Apesar do aumento, este ano mais pessoas devem ir ao comércio para presentear os pais, é o que aponta outra pesquisa, realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil): pelo menos 68% dos brasileiros.
Coordenador do Índice de preços do FGV Ibre, André Braz explica que livros e perfumes são os produtos que lideram inflação este ano, com aumento de 8,3%. Em seguida, vem gastos com roupas e restaurantes também subiram forte: altas de 5,5% e 5,3%, respectivamente. Entre os itens que ficaram mais baratos estão: computadores (-4,3%) e celulares (-2,6%).
Segundo o coordenador, os itens tecnológicos registraram uma ligeira queda de preços. “Por isso, nem sempre o produto que ficou mais barato deve ser escolhido como presente. Isso dependerá da disponibilidade financeira da família, que poderá optar por um almoço, por exemplo, cujo nível de preços é mais baixo, mesmo com os serviços de restaurantes subindo em média, 5,3%”, explicou Braz sobre a inflação do Dia dos Pais.
Ainda que a pesquisa tenha apontado para o aumento da inflação em relação ao ano passado, a movimentação para os Dias dos Pais este ano deve movimentar bastante dinheiro, conforme afirma a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil): R$ 26,94 bilhões.
Na Bahia, a média de consumidores deve ser menor do que o que foi apontado pela pesquisa, conforme explica o economista Ricardo Almeida dos Santos.
“O poder de compra do brasileiro aumentou um pouco, mas os índices de pobreza na Bahia ainda são altos e a cesta básica não abaixou tanto acompanhando o resto do Brasil. Então deduzo que aqui a população ainda prefira gastar com o que é mais necessário, que é a comida na mesa”, deduz.
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