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Economia Brasil

Secretário da Setre-BA defende o fim da escala 6×1 no Brasil

O presidente Lula afirmou nesta sexta-feira (11) que irá discutir o tema com empresários e sindicatos.

12/07/2025 08h26
Por: Karoliny Dias Fonte: Bahia.Ba
Foto: Otávio Queroz/bahia.ba
Foto: Otávio Queroz/bahia.ba

O secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte da Bahia (Setre-BA), Augusto Vasconcelos (PCdoB), em entrevista ao site nesta sexta-feira (11), repercutiu a fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que acenou positivamente para negociar o fim da escala 6×1 no Brasil.

O titular da Setre disse que considera a pauta “muito importante” e explicou a razão. “Com as novas tecnologias, em vários setores da economia podemos aumentar a produtividade, reduzindo a sobrecarga de trabalho, garantindo redução do adoecimento ocupacional e dos acidentes de trabalho”, destacou Augusto.

Para o secretário, a redução da jornada de trabalho vai impactar e melhorar o convívio do trabalhador com a família. “É fundamental que tenhamos um debate sério sobre jornada de trabalho, tendo em vista que isso impacta no convívio das famílias e na saúde mental das pessoas”, afirmou Vasconcelos.

Posição de Lula

Nesta sexta-feira (11), durante evento no Espírito Santo para divulgar um novo acordo para os atingidos pelo rompimento da barragem de Mariana (MG), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) garantiu que vai conversar com empresários e sindicatos para debater a redução da jornada de trabalho 6×1. Nesse modelo, o trabalhador tem uma jornada de seis dias, com apenas um de descanso.

Escala 6×1

De autoria da deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) visa extinguir o modelo de jornada 6×1 no Brasil. A PEC tem como objetivo criar uma nova estrutura de trabalho com 36 horas semanais, divididas em quatro dias de atividade e três de descanso.

A proposta tem pontos negativos e positivos. Críticos entender que o fim da escala pode causar impactos negativos na economia, sobretudo entre empresários do setor de serviços e comércio, que temem aumento nos custos operacionais com a necessidade de contratar mais trabalhadores para manter a produtividade.

Já os apoiadores da PEC argumentam que a redução da jornada, aliada ao fim do 6×1, pode ampliar a qualidade de vida dos trabalhadores e impulsionar a geração de empregos, por meio da redistribuição da carga horária.

Prós e contras

A proposta tem pontos negativos e positivos. Críticos entender que o fim da escala pode causar impactos negativos na economia, sobretudo entre empresários do setor de serviços e comércio, que temem aumento nos custos operacionais com a necessidade de contratar mais trabalhadores para manter a produtividade.

Já os apoiadores da PEC argumentam que a redução da jornada, aliada ao fim do 6×1, pode ampliar a qualidade de vida dos trabalhadores e impulsionar a geração de empregos, por meio da redistribuição da carga horária.

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