Em entrevista ao programa Rádio Total, da Paraguassu FM, a prefeita da cidade de Cachoeira, Eliana Gonzaga, falou sobre a saúde do município e a falta de médicos nos Postos de Saúde da Família da cidade. A prefeita informou que o governo conseguiu equacionar essa questão em alguns PSFs. “Nós tínhamos 100% de cobertura. Em todas as unidades tínhamos médicos diariamente, cumprindo sua carga horária e atendendo a todas as comunidades, tanto na sede quanto na zona rural”.
O que aconteceu, conforme a prefeita, é que alguns médicos foram fazer especializações em outros locais. “Pode acontecer de os médicos que não são concursados, são contratados, receber ofertas de prestação de serviços em municípios mais próximos de suas residências ou ir fazer algum curso de especialização, que o faz precisar se ausentar. Geralmente eles vão para as capitais, buscando a sua qualificação”, explica.
Houve ainda uma médica que precisou sair de licença maternidade na Rua da Feira, destaca. “Tivemos essa ausência temporária, mas sempre buscávamos fazer um atendimento ou dois por semana, remanejando médicos de outras unidades até conseguirmos resolver essa situação. Hoje voltamos a ter 100% de todas as unidades com médicos cadastrados”.
Existe ainda um médico atendendo no Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município de Cachoeira. “Entendemos que na zona rural as pessoas precisam também de médicos. E a comunidade é apaixonada por esse médico que lá realiza esse trabalho. Dr. Bel atendia na Santa Casa, deixou de atender lá e, após isso, nasceu esse projeto de atendimento que atende a demanda das comunidades rurais no Sindicato. Esses atendimentos acontecem toda sexta-feira”, disse.
Eliana ressaltou sobre a dificuldade que alguns municípios tem de encontrar médicos que queiram atender neles porque geralmente cidades com arrecadação maior são o foco desses profissionais por causa das melhores ofertas. Ela disse que a maioria dos municípios se queixam que a arrecadação da saúde não dá para custear a filha de pagamento, a estruturação dos PSFs e as outras demandas como medicação de alto custo oferecida pelo governo as pessoas em situação de vulnerabilidade social e precisam desses medicamentos para sobreviver.
A prefeita dribla essa situação, a prefeita disse que precisa retirar da fonte 00, ou seja, da administração. “Se esses recursos não estivessem indo para suprir as necessidades da área da saúde, poderíamos ter mais investimentos na área de infraestrutura como calçamentos, construção de unidades de atendimento. Mas entre fazer calçamento e pagar a folha de profissionais como enfermeiros, médicos, técnicos de enfermagem, agentes comunitários e outros”, diz.
No Núcleo de Crianças e Adolescentes com Deficiência, a prefeita disse que profissionais como audiofonologista, assistentes sociais, psicólogos e a até mesmo massoterapeutas estão disponíveis para atendê-las. “E não somente eles, pessoas com deficiência, mas entendemos que mães ou responsáveis que assumem esse legado de dar atenção especial a essas pessoas que estão sob sua tutela, precisam também de um atendimento especial”, finalizou.
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