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Ministro detalha ações contra episódio envolvendo baianos escravizados no RS

'Determinei à Coordenação-Geral de Combate ao Trabalho Escravo do ministério a instauração de procedimentos administrativos'

27/02/2023 10h30 Atualizada há 3 anos
Por: Boca de Forno Fonte: Bahia.ba
Foto: Reprodução, Ministério dos Direitos Humanos
Foto: Reprodução, Ministério dos Direitos Humanos

 

Durante sua participação na 52ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), na noite deste domingo (26), em Genebra, na Suíça, o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, afirmou que o recente caso de trabalhadores resgatados em condições análogas à escravidão em Bento Gonçalves (RS) não é um episódio isolado.

No evento, Silvio detalhou quais ações estão sendo tomadas pelo governo federal após o resgate de mais de 200 vítimas, na última quarta-feira (22). Os trabalhadores atuavam na colheita de uva e no abate de frangos, na Serra Gaúcha.

“Solicitei a imediata convocação de uma reunião extraordinária da Comissão Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo (Conatrae) para que nós articulemos as ações que deverão ser tomadas no caso, como exigir apuração nas esferas criminal e trabalhista, mas principalmente dar suporte às pessoas que foram resgatadas, a fim de que possam ter a melhor assistência possível”, afirmou Almeida, conforme o R7.

Entre os trabalhadores resgatados, a maioria eram baianos. Participaram da força tarefa que resgatou os trabalhadores o Ministério Público do Trabalho do Rio Grande do Sul (MPT-RS) a Polícia Federal (PF), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Secretaria de Inspeção do Trabalho do Ministério do Trabalho.

O caso, ainda de acordo com o ministro, será apurado também na esfera administrativa. “Também determinei à Coordenação-Geral de Combate ao Trabalho Escravo do ministério a instauração de procedimentos administrativos, a fim de que tomar as providências necessárias para a proteção desses trabalhadores, bem como fazer as interlocuções necessárias com os órgãos envolvidos, para incrementar a fiscalização e saber também qual é o estado dessa questão na região”, disse.

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