A Polícia Civil do Amazonas pediu à Justiça a prisão preventiva da médica Juliana Brasil Santos e da técnica de enfermagem Raiza Bentes Paiva, investigadas pela morte de Benício Xavier, de 6 anos, em Manaus. O pedido foi feito após a revogação de um habeas corpus que havia sido concedido à médica pelo Tribunal de Justiça do Amazonas. A decisão ocorreu quatro dias depois de a Justiça negar o mesmo pedido à técnica de enfermagem. A informação foi divulgada pela Rede Amazônica.
O pedido de prisão foi apresentado após o avanço das investigações do 24º Distrito Integrado de Polícia. Benício morreu na madrugada de 23 de novembro, poucas horas depois de receber adrenalina por via intravenosa, aplicada pela técnica de enfermagem e prescrita pela médica na unidade de saúde onde foi atendido. A Polícia Civil afirma que Juliana reconheceu o erro em um documento enviado às autoridades e em mensagens trocadas com outro médico, mas a defesa diz que isso ocorreu no calor do momento.
Além da investigação por homicídio doloso por dolo eventual, a médica também pode responder por falsidade ideológica e uso de documento falso. Segundo o delegado Marcelo Martins, a polícia identificou que Juliana utilizava carimbo e assinatura com referência à especialidade de pediatria, mesmo sem ter o título reconhecido. De acordo com ele, essa conduta pode caracterizar dois crimes.
A Polícia Civil continua colhendo depoimentos e analisando documentos para esclarecer as circunstâncias do atendimento e possíveis responsabilidades criminais. A defesa de Juliana afirmou que ela é formada desde 2019, atuava legalmente na área e pretendia realizar a prova para obtenção do título de especialista em pediatria.
Segundo o pai da criança, Benício foi levado ao hospital com tosse seca e suspeita de laringite. Ele contou que questionou a aplicação de adrenalina pela veia e que, após a primeira dose, o menino apresentou piora rápida. O Hospital Santa Júlia informou que a médica e a técnica de enfermagem foram afastadas e que foi aberta uma investigação interna.
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