Apesar de todas as dificuldades enfrentadas durante a pandemia a Bahia seguiu abrindo empresas e consegue manter o ritmo de atrair novos segmentos em 2022. Em 2021 foram abertas 38.818 empresas e 160.293 MEIs. Já este ano até o dia 30 de setembro, foram abertas 30.137 empresas e 123.002 MEIs. Salvador ano passado teve 9. 526 novas empresas e 52.209 MEIs. Este ano a capital baiana teve 7.760 novas empresas e 45.968 MEIs. Os dados são da Junta Comercial do Estado da Bahia (JUCEB).
Os segmentos empresariais de maiores aberturas, em 2021, na Bahia foram reparação de veículos automotores e motocicletas com um total de 15.479, seguido por saúde humana e serviços sociais com 4.444 novas empresas. Neste ano a tendência seguiu com 11.513 novas empresas de reparação de veículos automotores e motocicletas, seguida de saúde humana e serviços sociais com 3.680 até 30 de setembro.
Em relação a Salvador, em 2021 o comércio de reparação de veículos automotores e motocicletas abriu 3.010 empresas e 1.417 de saúde humana e serviços sociais. Em 2022 o comércio reparação de motores e motocicletas segue liderando com 2.262 novas empresas, seguido por saúde humana e serviço social com 1.151 novas empresas.
No caso dos MEIs também o segmento de reparação de servicos automotores em Salvador, em 2022 lidera a abertura de novas empresas com 12.314 seguido pelo de Saúde humana e serviços sociais com 5.713. Ano passado, o comércio reparação também liderou a abertura de MEIs com 13.682 aberturas e o de alojamento e alimento foi o segundo mais seguido com 7259.
Na Bahia, no segmento de MEIs este ano lidera a abertura de serviços de Transporte armazenagem e correio com 13.444 seguido pelo de alojamento e alimentação com 13.359.
Geração de emprego
Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), desde o começo de 2022 até agosto, na Bahia, foram admitidos 601.742 empregados e desligados 493.552, com saldo de 108.190 empregos. O setor de serviços gerou 46.916 empregos, construção vem em segundo lugar com 23.741 e Indústrias em geral 21.941.
De acordo com Arthur Cruz, coordenador de conjunturas da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) comentou que: “O aumento do número de MEIs e empresas familiares ocorreu durante a pandemia e continua crescendo, porque está relacionado às dificuldades da economia em criar empregos formais. Na medida que não ocorre aumento de empresas formais as pessoas partem para a criação de empresas individuais e prestações de serviços. O foco é garantir emprego e renda para suas necessidades”.
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