Dados do Ministério da Saúde apontam que 22% da população brasileira adulta está obesa, mas a estimativa é de que 30% esteja nessa condição em 2030. A projeção do Atlas Mundial da Obesidade 2022 para os próximos oito anos é de um bilhão de pessoas ou 17,5% dos adultos com obesidade em todo o planeta. O pior é que muitas pessoas desconhecem que a doença é crônica e precisa ser tratada. O tratamento convencional abrange reeducação alimentar, atividade física e, em alguns casos, remédios. Para determinados casos mais graves, a cirurgia bariátrica pode ser indicada, sobretudo para controle de doenças associadas, a exemplo da hipertensão arterial, aumento do colesterol e triglicérides, diabetes, apneia do sono, acúmulo de gordura no fígado, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, problemas articulares e alguns tipos de câncer.
Entre 2011 e 2018, o número de cirurgias bariátricas no Brasil cresceu 84,7%, ultrapassando a marca de 400 mil procedimentos. Devido à pandemia de Covid-19, porém, houve uma grande queda no número de operações dessa natureza. De acordo com o DataSUS, em 2019, foram realizadas, em todo o país, 12.568 cirurgias bariátricas, contra 2.296 em 2021, uma redução de 81,7%. Segundo o cirurgião geral e bariátrico Creilson Campos, integrante do Robótica Bahia - Assistência Multidisciplinar em Cirurgia, com o enfraquecimento da pandemia nos últimos meses, as cirurgias estão sendo retomadas em ritmo acelerado.
Para que a cirurgia bariátrica seja realizada, é necessário que haja indicação para o procedimento após avaliação criteriosa de um cirurgião experiente e também de outros profissionais, como endocrinologista, psicólogo, nutricionista, educador físico e até psiquiatra, em alguns casos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a modalidade cirúrgica é recomendada para pessoas com Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 35 kg/m², que tenham complicações associadas. “O procedimento também pode ser indicado para pacientes com IMC maior que 40 que não tenham obtido sucesso na perda de peso após dois anos de tratamento clínico”, acrescentou o cirurgião.
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