O Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) encerrou nesta terça-feira, 1° de fevereiro, sua participação no projeto Lean nas Emergências. A cerimônia de encerramento foi realizada no auditório da unidade e contou com a participação de representantes do Hospital Sírio-Libanês, diretoria técnica, gerência assistencial e coordenadores do HGCA.
O Clériston Andrade foi um dos participantes do 5º Ciclo do projeto. A metodologia do Projeto Lean visa melhorar a gestão nas emergências e diminuir a superlotação nas urgências hospitalares. Essas ações facilitam o acolhimento e atendimento dos pacientes nos prontos-socorros dos hospitais. Segundo a enfermeira e coordenadora da gestão de leitos no HGCA, Tayse Moura, o projeto tem como objetivo reduzir a superlotação nas urgências e emergências de hospitais públicos. “Sabemos que a superlotação do HGCA já é um problema crônico, sempre funcionamos acima da capacidade, mesmo após a ampliação da emergência e construção do HGCA2. Neste 5° Ciclo do Lean tivemos 6 meses com acompanhamento presencia e agora teremos uma consultoria de 12 meses on-line”, explicou.
Ainda de acordo com Tayse Moura, com o projeto, o HGCA implementou inúmeras mudanças no pronto-socorro e em todo o hospital por meio do uso da metodologia de gestão Lean. “Podemos afirmar que através das ferramentas deste projeto houve uma redução no tempo de internamento dos pacientes e também um aumento de 32% no total de atendimentos quando comprado ao mesmo período de 2020. Ou seja, em 2020 foram atendidos na emergência 18.128 pacientes e em 2021 foram 20.191. Tivemos como resultado uma eliminação do excesso de materiais, redução de desperdício. O Lean aprimorou a organização dos ambientes, agilizou o atendimento ao paciente, melhorou a velocidade nas internações e na realização de cirurgias.
Sobre o Lean nas emergências
O Projeto Lean nas Emergências é uma iniciativa desenvolvida pelo Ministério da Saúde (MS) por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional (Proadi) e do Sistema único de Saúde (SUS) executado em parceria com o Hospital Sírio-Libanês. No SUS, o projeto busca organizar fluxos internos para otimizar recursos, espaços e insumos.
Para isso, utilizam-se ferramentas, como o Nedocs (sigla em inglês para Escala de Superlotação do Departamento Nacional de Emergência), que mede a superlotação a partir de parâmetros como taxa de ocupação dos leitos, número de leitos, tempo de passagem pela urgência até a alta.
Os hospitais que participam da iniciativa passam por um processo de intervenção, fase em que profissionais do Hospital Sírio-Libanês visitam os prontos-socorros e se reúnem com gestores e equipes dos estabelecimentos para identificar dificuldades e implementar ações de melhoria, de acordo com as ferramentas da metodologia Lean, bem como capacitar as equipes.
Essa fase dura, em média, seis meses e, após o término desse período, os hospitais passam por uma etapa de controle, por mais 12 meses, para garantir a transformação no gerenciamento dos hospitais e que esses novos hábitos e padrões continuem mesmo após o fim das visitas.
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