Hospital de Campanha feirense contra o Coronavírus é inaugurado com 50% da capacidade total

 O hospital de Campanha de Feira de Santana foi entregue para a comunidade na noite desta quinta-feira (04). Instalado no antigo hospital Mater Day, na João Durval, a unidade, que começa a funcionar com 26 leitos, será uma importante ferramenta no combate ao coronavírus no município, durante os próximos 03 meses.

Com um investimento de R$ 2.8 milhões por mês, o hospital começará funcionando com 50% do potencial total, mas o restante tem previsão de funcionamento para ser entregue na próxima semana.  

“Uma primeira parte da missão tá cumprida, agora já são 26 leitos, ao todo são 50, de contrato, que já estão prontos. Também temos 5 leitos de UTI, dos 10 que tem no contrato, veja que no Hospital Clériston Andrade tem 10 leitos e nós estamos acrescentando mais 05”, informou o prefeito Colbert Martins.  

Oriundo de verbas federais do Ministério da Saúde, todo o processo legal e de instalação da unidade durou cerca de 45 dias.

“Assinamos o contrato no dia 05 de maio, e hoje com 14 dias depois, nós estamos com ele entregue, fizemos o esforço possível, trabalhamos o mais rápido possível, agradecemos a essa equipe, com Justiniano França trabalharam sábado e domingo, não colocaram dificuldade nenhuma”, salientou o Prefeito.

Ao todo serão 18 médicos e mais uma equipe com cerca de 150 funcionários, trabalhando no hospital, com contrato de 03 meses podendo ser prorrogados por mais 06 meses.

“O mais importante que bombas e respirador é o calor humano, pois se colocar um respirador sozinho ele não funciona, o mais importante que os equipamentos, é essa grande equipe de médicos, funcionários, até o pessoal que vai fazer a limpeza aqui”, exaltou o gestor municipal.

A unidade terá como prioridade o atendimento de pacientes feirenses, caso existindo alguma vaga nos leitos e aconteça alguma demanda regional, o atendimento poderá ser feito.

“Já temos um paciente na regulação para vir pra cá, esse não é um hospital de porta aberta, ninguém pode vir pra cá, porque esse é um hospital de regulação, para pessoas que estão na UTI e nas policlínicas”, pontuou Colbert.