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Feirantes descumprem horários do decreto municipal e prefeito de Cachoeira ameaça suspender a atividade

Feirantes descumprem horários do decreto municipal e prefeito de Cachoeira ameaça suspender a atividade

15/05/2020 22h31
Por: bocadeforno

Conforme o decreto publicado em 08 de maio, o funcionamento da Feira Livre de Cachoeira está acontecendo nos dias de sexta e sábado, das 6h às 14h, para comercialização de gêneros alimentícios. E na quarta e quinta, das 6h às 14h, para comercialização de confecções, calçados, eletrônicos e outros produtos. Porém a Prefeitura constatou que muitos feirantes estão descumprindo essa determinação.

De acordo com o Prefeito Tato Pereira se o descumprimento persistirem, medidas mais rígidas poderão ser tomadas a partir da próxima segunda-feira, visando preservar a saúde e prevenir a população contra o Coronavírus.

“A feira livre de Cachoeira tem nos decepcionado e nós teremos que tomar uma medida dura com a feira livre de Cachoeira. Se apartir de hoje a feira livre não obedecer ao decreto de encerrar ás 14h. A partir de segunda-feira, nós vamos baixar o decreto que só teremos feira 2 dias por semana, um de roupa e outro de alimentos e reduzir esse horário”, disse o Prefeito.

Descontente com a postura dos feirantes, o prefeito afirmou que pode até suspender a atividade, por tempo indeterminado.

“Se continuar como está, desobedecendo o decreto a Feira Livre de Cachoeira será mudada, segunda-feira, eu saio todos os dias para caminhar aqui na minha cidade,  e hoje de manhã eu fiquei assustado com o que aconteceu a cidade estava parecendo um lixão e o horário não estabelecido das 6h ás 14h, não está sendo cumprido”, ressaltou Tato.

O prefeito elogiou a postura dos comerciantes e disse que esse não é um momento eleitoreiro, que está preocupado somente com a saúde da população.

“As pessoas tem que ter consciência que a feira livre cria aglomeração, nós colocamos um horário que está sendo cumprido pelo comércio, mas os feirantes, não. Esse momento é diferenciado o mais importante que o lado financeiro é cuidar da saúde”, pontuou.

Sobre a tradicional venda de licor, já que a cidade é uma das maiores produtoras do produto junino, ele informou.

“Não vai ser bom, mas vai ser necessário, quando você atrai essas pessoas de Feira e de Salvador, para comprar o licor, eles não só compram o licor, mas também vão na feira passear, vão comer em algum lugar, passear tomar uma cerveja aí. Já conversamos com alguns produtores e eles se comprometeram a ajudar. Se a gente poder evitar que as pessoas venham até aqui pra comprar é melhor”, finalizou o Prefeito.

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