A Bahia está entre os estados que apresentaram níveis de alerta para a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), de acordo com o mais recente boletim InfoGripe, divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Segundo a Agência Brasil, o estado integra a lista das seis unidades da federação com maior incidência da doença nas últimas semanas, ao lado de Maranhão, Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Sergipe.
Embora o cenário nacional indique queda de casos de SRAG na maior parte do país, os dados apontam sinais de crescimento da síndrome em regiões específicas do Nordeste, especialmente entre crianças pequenas, o que exige atenção das autoridades sanitárias.
O boletim, que analisa notificações de hospitalizações por infecções respiratórias graves, considera o comportamento das curvas epidêmicas por faixa etária e localização geográfica. Na Bahia, os dados indicam tendência de estabilidade com possível crescimento em algumas regiões, principalmente entre o público infantil.
A Síndrome Respiratória Aguda Grave é caracterizada por um quadro clínico severo de infecção respiratória, com sintomas como febre, tosse, dificuldade de respirar e baixa oxigenação no sangue, podendo levar à internação e, em casos graves, à morte. O InfoGripe monitora casos associados a vírus como influenza (gripe), vírus sincicial respiratório (VSR) e SARS-CoV-2, causador da Covid-19.
Segundo os especialistas da Fiocruz, entre os principais causadores da SRAG atualmente estão o VSR e os vírus da gripe A (H1N1 e H3N2). O VSR, em especial, é altamente transmissível entre crianças pequenas e frequentemente sobrecarrega os serviços pediátricos durante os meses de outono e inverno.
Especialistas alertam para vacinação e cuidados com o frio
Em nota, os pesquisadores do InfoGripe reforçam a necessidade da vacinação contra gripe e Covid-19, especialmente entre crianças, idosos e pessoas com comorbidades. A baixa adesão à campanha nacional de imunização pode ser um dos fatores que contribuem para a circulação viral mais intensa em determinados estados.
A pediatra e infectologista Juliana Matos, ouvida pela Agência Brasil, lembra que em períodos mais frios há um aumento natural de infecções respiratórias, agravado pela baixa umidade do ar e pela maior permanência em ambientes fechados. “É fundamental manter as crianças vacinadas e buscar atendimento médico ao sinal de sintomas respiratórios persistentes ou agravantes”, orienta.
Bahia segue em monitoramento
A Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) acompanha de perto os indicadores e reforça a orientação às unidades de saúde para notificarem corretamente os casos de SRAG. A pasta também vem reforçando os estoques de medicamentos e insumos, além de estimular a testagem e a vacinação nos municípios.
Para os especialistas da Fiocruz, o cenário requer vigilância contínua e atualização constante das ações de saúde pública. Embora os casos de SRAG estejam caindo em grande parte do país, os sinais de alerta na Bahia e no Nordeste indicam que a pandemia deixou um legado de atenção redobrada às síndromes respiratórias.
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