O novo secretário de Saúde de Feira de Santana, Rodrigo Matos, falou sobre o mutirão que será feito para reduzir a demanda reprimida de exames da cidade. O objetivo é zerar a fila dos exames. “É um esforço concentrado para reduzir essa demanda. A ideia é que possamos começar um grande movimento de saúde para conseguirmos isso. O que temos hoje é a população insatisfeita informando que tem exames com até três meses solicitados e não executados”.
Ele diz que a Prefeitura está estruturada para conduzir essa missão de forma eficiente. Sobre a demora na entrega dos resultados dos exames, principalmente os de imagens, Rodrigo disse que é preciso melhorar o processo e entender o que está sendo feito. “Precisamos monitorar a qualidade da confecção dos exames, principalmente em nossa rede credenciada. Um dos indicadores de qualidade desses exames é o laudo ser feito em tempo hábil. Não adianta fazer exame e o laudo sair muito tempo depois. Atrasa o retorno da pessoa ao médico e consequentemente o tratamento”.
Os exames serão feitos dentro desses 100 dias especificados. “Colocamos um cadastro até o dia 23 de janeiro é para fazermos o levantamento dessa demanda. Mas não vamos esperar até lá para começar a fazer. Vamos começar a fazer a partir do momento que cadastrarmos. Temos um tempo curto, mas apropriado para que seja feito”.
O secretário já começou a despachar e já visitou algumas unidades de saúde, a central de regulação e o SAMU, além da UPA da Mangabeira. “Precisamos avançar em questões que são estruturais e essenciais. Já estamos trabalhando firmemente para isso e continuares as visitas no sábado e domingo para que possamos executarmos as ações que são necessárias. Temos desafios grandes relacionados a infraestrutura, mas estamos aqui para resolver da forma mais breve possível”.
Após o mutirão, que vem para reduzir a pressão e vai dar tempo para casar a oferta com a demanda, ele aumentará a quantidade de exames e consultas baseados na demanda da população. “Esse esforço concentrado é um grande exercício de entender qual é a demanda real, os exames mais solicitados, descobrir qual é o gargalo e aumentar essa oferta”.
Rodrigo acredita que em 100 dias dará tempo e ele não tem plano B para isso. “Só trabalho com plano A. estamos convocando a população e mostrado a eles que queremos fazer esse agendamento. Trabalhamos com plano A para cumprir com tudo que foi planejado”.
Os exames serão levados para as policlínicas. “Colocamos nas policlínicas porque não podemos colocar em um ponto só. Entendemos que precisamos regionalizar isso e as policlínicas recepcionarão esses pedidos para dar a população maior conforto. Dividimos ainda os dias a partir da data da solicitação. São quatro dias para quem solicitou em junho/julho e assim sucessivamente até novembro. Precisamos da celeridade dessa missão em 100 dias”.
Quem não foi ao chamamento não ficará sem esse exame, mas entrará dentro de um fluxo normal. “Não há exclusão das pessoas, mas temos um esforço concentrado com uma meta de cumprir essa missão e em 100 dias agendar esses exames”.
A fila ocorre porque os exames não foram executados. “E não foram executados porque não tinham vagas. A oferta ficou aquém da demanda. Nossa ideia é fazer uma oferta maior dos exames com maior demanda e isso se faz melhorando os processos e a gestão. Com processos qualificados temos menos desperdício em saúde. Não negamos os desafios do SUS, mas com coragem, engajamento e gestão podemos melhorar isso de forma drástica”.
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