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Política Pesquisa

Avaliação do governo Lula sobe em estados-chave; saiba quais

Presidente ainda reduziu margem negativa nos demais estados.

20/08/2025 08h58
Por: Karoliny Dias Fonte: Bahia.ba
Foto: Ricardo Stuckert/PR
Foto: Ricardo Stuckert/PR

A imagem do governo Lula (PT) voltou a ser aprovada pelos brasileiros após meses de desgastes. Dois dos oitos estados avaliados pela pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira, 20, registraram uma alta na avaliação do petista em comparação aos dados registrados no mês de fevereiro. 

Um dos estados que reduziu a desaprovação da gestão federal é a Bahia. Os números, que antes estavam em baixa, aumentaram de 47% para 60%, e o percentual de quem desaprova caiu de 51% para 39%.

O levantamento ainda mostra a recuperação de Lula em Pernambuco, estado que também é o reduto eleitoral do petista, lá, a aprovação do presidente saltou de 49% há seis meses para 62% agora. Já a desaprovação caiu de 50% para 37%. 

O salto na avaliação presidencial, segundo o instituto, vem na esteira das sanções econômicas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Brasil. Além disso, o presidente americano protagonizou uma série de ataques à nação e ao Judiciário brasileiro. 

Desaprovação

Apesar da alta nos dois estados, o presidente Lula ainda acumula grande desaprovação pela maioria dos eleitores, como em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Goiás, Paraná e Rio Grande do Sul. 

Ainda assim, o petista conseguiu reduzir os números em alguns desses estados. Em São Paulo, maior colégio eleitoral do país, a desaprovação diminuiu de 69% para 65% e a aprovação subiu de 29% para 34%.

O cenário se repete em Goiás, estado considerado bolsonarista. No local, o Executivo diminuiu 4 pontos percentuais, e saiu de 70% para 66% de insatisfeitos com o seu governo. 

Já em Minas Gerais, a desaprovação ficou em 59% ante 40% de aprovação. No Rio, as respostas oscilaram de forma positiva dentro da margem – 62% desaprovam e 37% aprovam. 

O instituto entrevistou ao todo 12.150 eleitores entre os dias 13 e 17 de agosto. A margem de erro da sondagem nacional é de 2 pontos percentuais, mesma taxa da pesquisa realizada em São Paulo. Nos demais Estados, a margem é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.

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