Os tremores de terra sentidos na noite desta quarta-feira (19) em Cachoeira, no Recôncavo, não devem preocupar a população. O incidente foi percebido por volta das 18h30 e assustou. No entanto, para o geólogo e professor da Universidade de Feira de Santana (Uefs) Carlos Cesar Uchôa, abalos como os relatados nesta quarta não vão além de deterioração de pequeno potencial, como rachaduras em paredes.
“Estes tremores de terra na região de Cachoeira estão associados à algumas falhas geológicas, mas a população não deve ficar preocupada, pois os efeitos são mínimos. Dificilmente estes tremores ocasionam grandes danos”, disse em entrevista à Paraguaçu FM.
"São tremores que não vão ocasionar nenhum dano significativo. As pessoas não precisam se preocupar com isso", enfatizou o geólogo.
Sobre a especulação de que barragens da região, como a da Pedra do Cavalo, poderiam ocasionar o incidente, o docente descartou a suspeita.
“A barragem só poderá provocar algum tremor quando ela está sendo construída por conta das explosões, ou então no período em que ela está sendo preenchida com a água”, explicou. O professor da UEFS também respondeu à questão da ocorrência de novos tremores, os chamados tremores secundários, após o sentido nesta quarta. Ele disse que pode ocorrer, mas com intensidade menor.
“Esses tremores já são registrados há 40 anos na região, e podem voltar a ocorrerem novamente sim, mas nada que preocupe a população”, declarou.
Segundo Uchôa, os abalos sísmicos sentidos ontem (19) em Cachoeira ocorrem por falhas geológicas em placas tectónicas e são bastantes comuns na região do Recôncavo baiano. De acordo com ele, os níveis são baixos na escala de tremores.
Informações do radialista Nivaldo Lancaster
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