As vendas do varejo baiano seguem aquecidas, registrando alta de 0,8% em setembro, em relação a agosto, e de 4,6% na comparação com o mesmo mês de 2023, somando quase dois anos de altas seguidas nessa comparação. O crescimento, ligeiramente superior ao desempenho nacional de 0,5% no referido mês, sinaliza um impulso significativo no setor e beneficia a economia com o aumento da arrecadação tributária e da geração de empregos, além de fortalecer a confiança do consumidor.
Os dados foram divulgados nesta terça-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e se referem à Pesquisa Mensal de Comércio (PMC). Esta é a terceira alta consecutiva nessa comparação com o mês imediatamente anterior, que é livre de influências sazonais (desconsidera os efeitos de eventos recorrentes, como Natal, Dia das Mães, Dia dos Pais etc.).
Com esse resultado, o estado garante o 13º maior aumento no ranking das 27 unidades da Federação. Os primeiros lugares, entre agosto e setembro, ficaram com o Espírito Santo (3,8%), Amazonas (3,3%) e Piauí (3,0%).
De acordo com o IBGE, com os resultados do mês o comércio varejista da Bahia teve, de janeiro a setembro de 2024, um crescimento acumulado de 7,7% nas vendas, frente ao mesmo período do ano anterior, mantendo o 5º maior índice entre as unidades da Federação, também acima do registrado no país como um todo (4,8%).
Em setembro, na Bahia, 5 das 8 atividades do varejo restrito (que exclui as vendas de automóveis, material de construção e atacado de alimentos) registraram aumentos nas vendas, frente ao mesmo mês de 2023. Assim como já vem ocorrendo mês a mês, em uma série de 16 avanços consecutivos, os hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com alta de 4,6%, foram a atividade que mais influenciou positivamente o resultado geral do varejo baiano em setembro.
A segunda principal influência positiva na alta do varejo baiano, em setembro, veio dos artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (10,9%), que tiveram o maior crescimento dentre as atividades, contabilizando o 18º resultado positivo consecutivo.
Como explicou o consultor econômico da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia (Fecomércio-BA), Guilherme Dietze, crescimento do varejo baiano tem sido consequência de fatores favoráveis, como: o nível baixo de desemprego, a inflação relativamente controlada e o crédito facilitado.
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