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Superintendente Infraestrutura de Transportes fala sobre ampliação do aeroporto João Durval

Ele esteve junto com o governador Jerônimo Rodrigues, em Feira de Santana, na tarde desta terça-feira (27).

27/08/2024 18h44 Atualizada há 12 meses
Por: Karoliny Dias Fonte: Boca de Forno News
Saulo Pontes - Foto: Boca de Forno News
Saulo Pontes - Foto: Boca de Forno News

A frente da Superintendência de Infraestrutura de Transportes (SIT), o engenheiro Saulo Pontes falou sobre a ampliação do aeroporto João Durval Carneiro. Segundo ele, após a pandemia, a capacidade de transporte aéreo de passageiros no mundo reduziu pela metade. “Afetou a economia mundial, mas foram as companhias áreas as que mais sofreram. Isso porque não tinha voos, era necessário dar manutenção as aeronaves e pagar um salário reduzido para os funcionários ficar em casa. As indústrias também deixaram de produzir aeronaves. Isso também foi sentido aqui no Brasil e na Bahia, estado de grande dimensão territorial e que precisa de voos regulares não só para investimentos dos empresários como também para a população de deslocar para os grandes centros”.

A saída encontrada é ampliar os aeroportos dos grandes centros, como Barreiras, Porto Seguro e em Feira de Santana. “Isso para dar oportunidade as empresas áreas de colocar a cidade nas escolas e conexões nacionais com aviões que pegam de 120 a 200 passageiros. Enquanto isso, estamos viabilizando a curto prazo isso”.

Vai ocorrer não apenas a ampliação da pista como também o suporte, que chama-se PCN, sigla para Pavement Classification Number. “Vamos fresar a pista existente e colocar mais duas camadas de reforço de asfalto para ampliar o PCN de 30 para 36 e dar o suporte para o boing pousar”.

Em Feira de Santana, quando começar as obras, eles sentarão com as companhias áreas que tem voos no local para poder ver como será feita. “Se não tiver jeito, trabalharemos a noite, mas não podemos prejudicar mais ainda a população não apenas de Feira, como também de todo o Portal do Sertão que tem deficiência de voo”.

Questionado se já existe interesse de empresas áreas na cidade, o superintendente disse que o problema ainda são os aviões. “Precisamos esperar as companhias aéreas se recuperarem e comprar mais aviões”.

O terminal de passageiros da cidade atende as necessidades. Foi ampliado recentemente com um investimento de R$ 50 milhões da concessionária. “É um terminal que atende a demanda da cidade. Logico que no futuro, com o aumento da demanda, já que Feira de Santana é uma cidade propícia para cargas, haverá uma necessidade. No momento não há. O que já licitamos é o plano de voo. Com a mudança da pista precisamos de um mais avançado. Já temos empresa contratada e assim que terminar a ampliação colocaremos em prática essa instrumentalização que vai propiciar que o aeroporto de Feira de Santana seja idêntico aos de grande porte”.

Não há uma previsão para quando a obra fique pronta. “Tudo isso depende de empresa. Aqui pedimos 150 dias para ter uma folga. O prazo máximo é de cinco meses”.

A previsão de desapropriação era de 4 milhões de m² e o que se vê são 1 milhão de m². “O plano antigo era para um aeroporto de cargas. Mas para isso precisa se ter uma logística, não é simplesmente ter um aeroporto com uma pista, instrumentalização e um terminal bom se você não tem a logística para absorver a carga que vem do interior e da região de Feira de Santana. Pegamos o aeroporto com 54 hectares, ampliamos para 90 e a faixa de área patrimonial suficiente para dar segurança a voos de carga. Com a ampliação, temos a necessidade de mais 18 hectares. Estamos passando para 108 mil, estamos falando de 1.000.080 mil m²”.

A parte no entorno será adquirido pela iniciativa privada que vai implantar depósitos e toda a logística necessária para um futuro aeroporto de cargas. “Se precisarem de incentivos do governo, terão”.

CIS

As vias internas do local estavam precárias. “O entorno dela não tem macrodrenagem. Então a água da chuva ia toda para o CIS e ele não suportou. Com isso, se deteriorou e estava intrafegável. São 6 km com recuperação total da Av. Sudene, todas as avenidas das indústrias que dão acesso a ela, com micro e macrodrenagem não somente dentro do CIS, mas em seu entorno”.

Iluminação da Feira-São Gonçalo

Foi realizada na manhã desta terça-feira (27), às 9h30, a licitação para a iluminação dos 6 km do Tomba até Capela. “Esperamos que nos próximos dez dias seja homologado o contrato e a empresa comece de imediato com essa iluminação que não deixará nada a desejar a iluminação da Av. Paralela em Salvador. Será digna da cidade, dando conforto ao comércio local e segurança para o seu funcionamento a noite”.

Recôncavo baiano

Na região de Cachoeira, existem três acessos a povoados que estão sendo feitos. “Esses acessos não garantem escoamento da produção local, mas também facilita o acesso a educação, saúde e segurança as famílias que vivem no entorno desses núcleos agrícolas”.

Está se licitando ainda a iluminação cênica para a ponte Dom Pedro II. “Imagine você passar na BR-101 e ver aquela beleza que Dom Pedro II deixou para nós baianos com uma iluminação cênica. Vai ser um cartão postal não apenas para Cachoeira, mas para toda a Bahia”.

Em Santo Amaro existem algumas obras de mobilidade urbana e está sendo feito o acesso a escola. “Estamos também fazendo acessos a distritos e povoados. Santo Amaro está bem atendida de rodovias, que são a antiga BR-420, que vai em direção a Cachoeira, ligada pela BR-324”, finaliza.

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