Dados completos da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados pelo IGBE ontem, mostram que houve um aumento da qualificação dos trabalhadores brasileiros na última década. Entre as pessoas ocupadas de 14 anos ou mais, 23,1% (cerca de 23,2 mil pessoas) tinham superior completo no ano passado.
Para se ter uma ideia, 11 anos atrás, em 2102, quando teve início a série histórica da atual pesquisa, apenas 14,1% contava com esse nível de instrução.
E houve redução da parcela de trabalhadores sem instrução ou com fundamental incompleto, que caiu de 32,6% em 2012 e 20,1% em 2023. A maior parte dos trabalhadores brasileiros se encontra entre aqueles que tem médio completo e superior incompleto, que representam 42,8%.
De acordo com Rodolpho Tobler, pesquisador do FGV IBRE, não só a população ocupada passa a ter um percentual mais elevado de pessoas com a escolaridade mais alta, mas também a população brasileira no geral.
“Tem um fenômeno de escolarização no país, que são efeitos de políticas públicas de longo prazo. E a questão demográfica também influencia, a gente vai tendo mais pessoas em idade de trabalhar, que é aquele conjunto de 14 anos ou mais, que costumam ter escolarização mais elevada. E o mercado de trabalho acaba conseguindo absorver também essas pessoas”, explica.
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