A “Quadrilha da tornozeleira” era peça chave no esquema de venda de drogas e armas de uma das principais facções criminosas do país. Os seis alvos da operação Hégira, eram responsáveis por executar as ordens que saiam de dentro da cadeia, geralmente, vindas das três principais “cabeças” da organização criminosa no estado, Averaldo Ferreira da Silva Filho, conhecido como Averaldinho, Antonio Dias de Jesus, vulgo Colorido, e uma terceira pessoa, chamada pelo nome de Medina, que também tiveram mandados de prisão cumpridos de dentro das celas.
De acordo com apurações do site, o sexteto foi identificado como Luciete Queiroz Almeida, vulgo tia, que responde por tráfico de drogas, Naiara Santos da Silva,a Negona ou Grandona, presa pelo mesmo crime, Mésias Campos de Lima, o Laranjinha, apontado como responsável por ao menos dois homicídios, assim como Carlos Alberto Glória Rodrigues, vulgo Lágrima, além deles, Italo Pereira dos Santos e Augusto César dos Santos Barbosa, o China, que morreu em confronto com a polícia, na quarta-feira.
China era uma espécie de liderança das ruas do Primeiro Comando da Capital (PCC). Sozinho, ele teria sido responsável por quatro homicídios, três como mandante e um como executor. Ele também é tutor do pitbull que atacou dois cães na Barra e usava o animal para amedrontar moradores e comerciantes do bairro.
Mesmo com tornozeleiras, alvos da operação continuavam comentendo os mesmo crimes
Segundo a Secretária de Segurança Pública (SSP-BA), todos foram colocados em liberdade por ordens da Justiça. Os integrantes de uma facção continuavam repassando drogas e armas, além da articulação de homicídios, durante ataques a rivais.
A ação foi deflagrada pelo Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (Draco) e todos foram localizados em Salvador. No total, 20 integrantes da facção foram alcançados pela Operação Hégira.
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