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Saúde Dengue

Presidente da Associação dos Agentes de Endemias diz que quantidade de servidores não atende a cidade

Conforme Isabel Cristina, são poucos agentes de endemias para uma cidade do tamanho de Feira de Santana, o que dificulta o trabalho no combate a dengue.

18/08/2023 08h23
Por: Karoliny Dias Fonte: Boca de Forno News
Foto: Reprodução / Redes Sociais
Foto: Reprodução / Redes Sociais

O número de casos de dengue tem aumentado em Feira de Santana. Isabel Cristina Fernandes, presidente da Associação dos Agentes de Endemias, diz se o município está cumprindo com o seu papel e fiscalizando a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da arbovirose. Conforme Isabel, o que melhorou dentro do município foi a vinda do Fumacê do Governo do Estado. “Quero deixar claro que o fumacê que está atuando em Feira de Santana não é do município, é do Estado”, disse.

Ela disse ainda que os agentes de endemias continuam trabalhando para evitar a proliferação do mosquito. “Nós sempre estivemos trabalhando, fazendo nossas visitas, orientando a comunidade. Ressalto que a população tem que ser a nossa parceira no combate a dengue. Nós estamos demorando de passar. Antes tínhamos que cumprir cinco ou seis ciclos dentro da cidade para não chegar onde chegamos hoje. Só que falta servidores”, diz.

Isabel destaca que a cidade de Feira de Santana cresceu muito nesses últimos anos e que a quantidade de agentes de endemias não atende mais ao seu tamanho. “As contratações que tivemos foi através de REDA. Entraram 50 novos colegas e não temos mais eles. Retornou o pessoal que foi demitido, mas não supre as necessidades”.

O trabalho da categoria é de formiguinha no momento porque Feira de Santana vem crescendo em condomínios e até outros tipos de imóveis. Alguns são retirados do trabalho para fazer campanhas de saúde. “Com 210 agentes de endemias fica inviável e não temos como fazer um trabalho de excelência de forma alguma. Somos 400, mas os outros vão para campanhas para a Doença de Chagas, Leishmaniose sobram poucos”.

Conforme a presidente, a categoria tem ainda uma equipe de educadoras que faz o trabalho educativo com palestras nas escolas, empresas. “Fora o quantitativo grande de pessoas com problemas de saúde, pessoas em trabalho interno porque não tem condições de estar em campo e no final não ficamos nem em 200”.

Com informações do repórter Jorge Teles

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