A Polícia Federal realizou uma chamada No Service, na manhã desta quinta-feira (4), em Feira de Santana. A operação decorreu de denúncias feitas contra o secretário de Saúde do município, o médico Marcelo Britto. A PF veio cumprir mandados judiciais decorrentes de investigação relativa a irregularidades na contratação de empresa de propriedade de Britto que fizeram consultoria a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro da Queimadinha. Os valores seriam superfaturados.
Dois secretários municipais foram afastados dos cargos em decorrência da mesma. O secretário de Saúde, já citado anteriormente, e o de Governo Denilton Pereira de Brito, por decisão da Justiça.
Marcelo Britto respondeu as acusações. Ele disse que é um direito da PF em requerer a busca e direito do juíz em autorizar. "Meu dever é o de facilitar a investigação. Se provar algo errado, devo pagar conforme a lei. Se não ficar provado e eu tiver apenas o dano moral, é passível de reparação", afirmou.
Nota de esclarecimento
A Prefeitura Municipal de Feira de Santana também publicou uma nota de esclarecimento em seu site. Veja a nota abaixo:
NOTA DE ESCLARECIMENTO
A Prefeitura Municipal de Feira de Santana vem a público, com o intuito de evitar o desencontro de informações sobre a operação da Polícia Federal realizada na manhã desta sexta-feira (4), pois até o momento não há mais informações oficiais da PF. Até aqui a investigação apura supostas irregularidades na contratação de consultoria na área de Saúde.
O Governo Municipal reitera o compromisso com a transparência pública e a manutenção do bem estar da população, colaborando ativamente com a Justiça para apuração dos fatos.
A Prefeitura de Feira não compactua com qualquer tipo de ilicitude e vai acompanhar o desenrolar do processo para esclarecimento dos fatos e estabelecimento da verdade e da Justiça.
Mín. 16° Máx. 28°
Mín. 17° Máx. 27°
Sol e ChuvaMín. 17° Máx. 27°
Sol e Chuva