Para uns ele é vilão. Para outros tem até recomendação. O chocolate. Consumido por 99% da população brasileira tem até data própria comemorada no mundo inteiro, que é o dia 7 de julho. E, além de possuir um sabor inigualável, pode até melhorar o humor. Quem vai explicar mais sobre isso é a nutricionista Raquel Araújo que conta agora como escolher a melhor opção e evitar prejuízos à saúde.
Segundo Raquel, a ciência ela tem provado ao longo com estudos os benefícios do chocolate nas doenças cardiovasculares como a hipertensão, diabetes, colesterol e até mesmo outras doenças crônicas não transmissíveis como por exemplo o câncer. E o que leva a esse benefício no consumo do chocolate ao longo do tempo é que o cacau, que é a fruta é utilizada no beneficiamento do chocolate, possui na sua semente uma substância chamada flavonoides, que é utilizada pela flora intestinal do nosso corpo como uma catalisadora das ações anti-inflamatórias, explica.
“Quando você faz o consumo diário ou regular do chocolate, essas substâncias anti-inflamatórias são capazes de prevenir as doenças citadas. Tem surgido estudos recentes direcionados para questão do benefício do chocolate na memória e também no aprendizado. Os estudos estão comprovando cada vez mais que o consumo regular do chocolate, a longo prazo, traz um benefício para a memória, principalmente quando se chega a velhice. A curto prazo, ele pode ter um aumento significativo no aprendizado com a apresentação de melhoras cognitivas”. Se você quer se tornar mais inteligente é só fazer o consumo diário aí do chocolate, recomenda. “
A nutricionista ressalta que não se pode também deixar de falar da satisfação que é o consumo deste alimento. “Já faz parte da rotina do brasileiro o consumo do chocolate. E a satisfação do consumo não apenas do chocolate, mas em qualquer momento que você come você tem satisfação, prazer em comer. Nesse momento você está liberando inúmeros neurotransmissores, principalmente a serotonina, que é considerado o hormônio do prazer”.
O segredo pra você aproveitar os inúmeros benefícios que o chocolate oferece, sem exageros, é sempre optar pelo chocolate mais amargos, destaca. “Se você deseja consumir o chocolate com a intenção de prevenção, o intuito é que você opte pelos chocolates que contenha um teor de 70%, 80% de cacau e evitar aqueles chocolates que são ricos em açúcares, como por exemplo os chocolates ao leite”.
Se você não tem o hábito de consumir o chocolate amargo, você vai sentir uma certa dificuldade para poder consumi-lo. “Nesse caso você pode começar fazendo o uso do chocolate que tem cerca de 40% a 50% de cacau e à medida que o seu paladar se adapta ao amargo você vai progredindo até chegar a consumir aquele que é 70%, que é o mais recomendado”.
Vale salientar, ainda conforme Raquel, que o chocolate branco não possui o cacau em sua composição e por esse motivo não será útil o seu consumo na prevenção das doenças. “O ideal é que você consuma um chocolate preto, se você tem a intenção de consumi-lo para prevenir doenças, para melhorar o desenvolvimento cognitivo e a memória. Então você deve sempre optar pelo chocolate preto e o mais amargo possível”.
É difícil achar quem não gosta de chocolate. Provavelmente é a guloseima mais popular do mundo. Originária do cacau, consumimos mais de sete milhões de toneladas anualmente. É quase um quilo para cada pessoa que habita no planeta. Mas como desfrutar de todos os benefícios que o chocolate traz sem exagerar. A nutricionista orienta. “E, por fim e não menos importante, muito além da escolha do tipo de chocolate que você vai consumir, é a quantidade que você vai estar ingerindo. Uma vez que quantidades importam, principalmente nos alimentos ultraprocessados”.
O ideal, recomenda a nutricionista, é que por dia você possa consumir do chocolate amargo dois ou três quadradinhos da barra e cerca de três a cinco vezes na semana. “Como o chocolate mais amargo tem uma baixa quantidade de açúcar e gordura, por consequência você não terá aquele desejo de consumir uma barra por completo e de uma vez só. O ideal é que você faça esse consumo de dois a três quadradinhos no dia, sempre como sobremesa ou optando também para complementar um lanche da tarde, por exemplo”, finaliza.
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