Apesar da já comprovada eficácia da vacinação, mais de 1 milhão de pessoas ainda não se imunizaram contra a Covid-19 na Bahia. A aderência às segunda e terceira doses são ainda menores no estado. Em Salvador, o número de imunizados também cai ao decorrer das doses, com 98% da população imunizada com a primeira dose, 97% com a segunda e apenas 69% com a dose de reforço. O infectologista Roberto Badaró alerta para o maior número de contaminações no inverno e reforça a importância da vacinação para evitar casos graves da doença.
Segundo dados da Sesab, a Bahia possui 9.740 casos ativos de Covid-19. Este número vem crescendo após o inverno e as festividades de São João, mas os casos ainda são menores do que no início da pandemia e possuem menor gravidade. A vacinação é a responsável pela mudança de quadro sobre a doença na Bahia, ela se mostrou eficaz em reduzir a taxa de transmissão e o número de casos graves da doença. Ainda assim, estima-se que 1.117.915 pessoas ainda não se vacinaram com a primeira dose da vacina no estado.
A Bahia teve 91,22% de aderência à primeira dose, 83,96% à segunda dose e apenas 49,69% de aderência à terceira dose ou dose de reforço. Em Salvador este padrão de diminuição na aderência à vacinação se repete com uma diferença um pouco menor entre as duas primeiras doses. Foram vacinadas 6.295.575 pessoas na capital, entre elas 98% tomaram a primeira dose, 97% a segunda dose e apenas 69% das pessoas tomaram a terceira dose ou dose de reforço.
Sobre o aumento de casos, o infectologista Roberto Badaró relaciona às festividades juninas e a sazonalidade das doenças respiratórias. “Nós chamamos atenção que a nova variante, chamada ‘Covid em vacinados’, tem uma contagiosidade muito rápida. Em geral, se aparece uma pessoa contaminada na família ou num grupo ou numa festa, 90% (das pessoas que tiveram contato) vão ser positivas, porém a doença é leve.” Esta nova realidade reforça a importância da vacinação para evitar formas mais graves da doença. “Se você não se vacina, você tem riscos de ter doença grave, de ir à UTI com lesões pulmonares acima de 50%. Mas tem-se demonstrado com várias destas vacinas, absolutamente quase todas elas, que a pessoa vacinada com pelo menos 2 doses, e 3 doses ainda melhor, se por um acaso se contaminarem com uma cepa nova, como a Ômicron, não têm doença grave. A mortalidade cai para 0 na Covid em quem é vacinado e doença grave também.” comenta.
Segundo o médico, a baixa taxa de adesão a vacinação se deve a grupos que fazem propaganda anti-vacina, exaltando efeitos adversos que as vacinas têm, porém, todas as vacinas possuem efeitos adversos, umas mais e outras menos, de formas diferentes, e isso leva as pessoas a ficarem com temor de se vacinar. Entretanto, segundo ele, a taxa de efeitos adversos é inferior e menos significativa do que os benefícios que a vacina traz. O infectologista finaliza com a importância dos gestores no incentivo da vacinação. “É necessário responsabilizar os gestores que não tomam providências de que vacinar é preciso. As pessoas vão se vacinar quando é feita uma divulgação, um estímulo de que a vacinação salva.”
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