Quarta, 05 de Novembro de 2025 14:33
75 98160-8722
Brasil Saúde

Ministério da Saúde investiga dois casos suspeitos de Varíola dos macacos no Brasil

Possíveis pacientes estão em Santa Catarina e no Ceará. Não há diagnóstico confirmado no país até o momento

30/05/2022 19h20
Por: Reginaldo Junior Fonte: IG
Ministério da Saúde investiga dois casos suspeitos de Varíola dos macacos no Brasil

O Ministério da Saúde apura dois casos suspeitos de varíola de macacos, também chamada de monkeypox, no Brasil. Os possíveis infectados estão em Santa Catarina e no Ceará. Nenhum diagnóstico foi confirmado no país até o momento.

Além deles, o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS Nacional) monitora outro em Porto Alegre. De acordo com a notificação, obtida pelo GLOBO, o possível paciente é um homem que veio de Portugal e chegou ao país no último dia 10.

 “Até o momento, não há casos confirmados da varíola dos macacos (monkeypox) no Brasil. Dois casos estão em investigação nos estados de Santa Catarina e Ceará. O Ministério da Saúde está em contato com estados para apoiar no monitoramento e ações de vigilância em saúde”, diz a nota da pasta.

Dados da sala de situação sobre monkeypox do ministério mostram que haviam 315 casos em 23 países, sendo 309 confirmados até o último domingo. Reino Unido lidera os registros, com 106, seguido por Espanha, com 51. Depois, vêm Portugal (74), Canadá (25) e Estados Unidos (12).

O ministério definiu que a varíola dos macacos é uma doença de notificação compulsória e a comunicação de casos suspeitos à pasta e às secretarias municipais e estaduais de Saúde em até 24 horas se tornou obrigatória na última sexta-feira. A regra vale tanto para o Sistema Único de Saúde (SUS) quanto para a rede particular.

As vacinas disponíveis contra varíola humana — doença que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou erradicada do mundo em 1980 — também fornecem proteção contra a varíola dos macacos. Como O GLOBO mostrou, não há imunizantes ou remédios contra a enfermidade disponíveis no Brasil.

A transmissão ocorre, geralmente, de animais para pessoas em florestas da África Central e Ocidental. Entre humanos, o ministério aponta que o contágio é considerado moderado e ocorre, sobretudo, por meio do contato com secreções respiratórias, lesões de pele ou objetos contaminados. Quanto a gotículas respiratórias, deve haver maior proximidade com o paciente. Além disso, há a possibilidade de infectar através de fluidos corporais.

Nenhum comentário
500 caracteres restantes.
Comentar
Mostrar mais comentários
* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.