"Estou entrando com uma ação no Ministério Público solicitando a anulação", disse vereador sobre sessão por videoconferência

O vereador Edvaldo Lima informou que irá entrar com uma ação no Ministério Público pedindo a anulação da sessão ordinária da última terça-feira(16). De acordo com o edil, o formato da sessão, que aconteceu por meio de videoconferência, não foi informado com antecedência, para ele e outros vereadores da casa.

Edvaldo se deslocou até a Câmara mas não conseguiu participar porque a sessão estava acontecendo de forma online.

 “Não fui comunicado oficialmente, não fui comunicado por nenhum meio de comunicação, que a sessão ordinária seria por vídeo conferência, e quando cheguei aqui fui informado pelos guardas da câmara que seria por videoconferência”, informou.

Inconformado com a situação o vereador informou publicamente que irá buscar medidas legais para reparar o engano.

“Eu estou entrando com uma ação no Ministério Público solicitando a anulação da sessão, até porque tenho várias indicações que eu não tive o direito de debater e de me pronunciar, porque não tive acesso a sessão”, salientou Edvaldo.

Ele também reclamou do tratamento dado pelo presidente em exercício da Câmara.

“Quando cheguei o primeiro vice-presidente, Alberto Neri, estava presidindo a sessão e não falou comigo, aí os demais, como o líder do governo, os demais vieram me informar, que não precisava estar presente, era pra ter acessado um link para participar da sessão”, pontuou.

De acordo com ele, outros vereadores como Isaías de Diogo também não foram informados sobre o formato da sessão, pois nenhum comunicado oficial foi emitido.

“Primeiro que o órgão público tudo tem que ser oficializado, por documento, quando não é oficializado, isso trás má fé. Eu tô aqui condenando a postura do Presidente em exercício, Alberto Neri, que não fez comunicação para esse vereador”, concluiu Edvaldo.

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