Reginilda Silva, de 47 anos, descobriu em março um câncer de mama. A descoberta da doença veio com exames de rotina. “Estava sentindo a minha mama crescida. Decidi fazer a mamografia e assim o câncer foi detectado”, disse,
O que mais doeu em Reginilda foi o tratamento que recebeu de quem deveria acolhe-la no momento em que recebia uma das notícias mais tristes da sua vida. “A forma como o médico me tratou me deixou dilacerada. Eu estava sozinha e, sem sensibilidade nenhuma, ele me disse que o meu câncer estava em estado avançado. Ele nem tinha visto minhas imagens. Naquele momento o meu mundo desabou”, lamentou.
Depois da decepção, Reginilda resolveu procurar outro mastologista. “Isso me deu mais confiança”. Dia 7 de junho, após todos os exames realizados, Reginilda deu início às sessões de quimioterapia. “As vezes as pessoas falam que nem parece que eu tenho câncer. Respondo que o câncer está em mim, mas eu não estou nele e que por isso não abaixei minha cabeça”, afirmou.
Ressignificar é dar um outro sentido à vida em um momento em que nem a beleza, nem dinheiro enem status importam mais. “Hoje eu me vejo como uma pessoa mais madura, mais disposta a encarar a vida. A vida se tornou para mim o meu maior presente”, finalizou.
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