Movimento em clínicas odontológicas diminuem em até 80% por conta do Coronavírus

Mesmo sendo considerado um serviço de saúde e essencial para a população, os atendimentos em consultórios odontológicos, caíram até 80% no período de isolamento social, causado pelo corvid-19. O conselho regional afirma ter passado uma série de recomendações sanitárias de higiene e proteção contra o vírus.

O Delegado do Conselho Regional de Odontologia, wernner Bucker, em entrevista ao Programa Levante a voz da sociedade News FM, afirmou que o movimento teve uma redução de 50% á 80% nos últimos meses.

“Muitos se sentem temorosos de irem ao consultório odontológico, haja vista as dificuldades que estavam sendo colocadas, por conta do isolamento social e que a gente observa que aqui em Feira de Santana estão sendo flexibilizadas”, informou o profissional.

Pelo fato de lidar diretamente com pequenas cirurgias, contato com sague e saliva, medidas de seguranças tem que ser adotadas no ambiente odontológico.

“A odontologia está desde sempre acostumada a lidar com aspectos de biossegurança, isso não é só por causa do coronavírus, mas também por que a odontologia lida constantemente com outras doenças infectocontagiosas”, disse o delegado.

Os equipamentos de segurança individuais, sempre foram utilizados entre os dentistas, mas agora com a pandemia, novos utensílios estão sendo utilizados.

“Os profissionais estão usando uma máscara facial de proteção, que é chamada de face shield, e esses atendimento em clinicas odontológicas devem ser mais organizados, essa é uma recomendação do conselho e também dos órgãos de saúde”, salientou Wernner.

Mesmo com a flexibilidade do isolamento o conselho recomenda medidas para respeitar o distanciamento social.

“O paciente deve ser atendido com hora marcada, deve existir um distanciamento social de até dois metros entre um paciente e outro, os profissionais devem sim organizar essa demanda, de forma que muitas vezes um paciente não tenha contato com o outro”, salientou.

Também está sendo recomendado averiguar o histórico do paciente, protegendo os profissionais e funcionários.

“Está sendo orientado para os dentistas que entre em contato com o paciente e faça uma breve triagem por telefone, estando o paciente com sinais e sintomas de uma crise gripal ou da própria corvid, oriente que fique em casa a depender da gravidade”, pontuou.  

Foto: Reprodução Ag. Brasil