A previsão de queda da economia este ano está cada vez maior, devido aos efeitos de medidas de isolamento social necessárias para o enfrentamento da pandemia de covid-19. Pela 11ª semana seguida, as instituições financeiras revisaram a projeção de queda do Produto Interno Bruto (PIB), soma dos bens e serviços produzidos no país. Desta vez, a estimativa de queda passou de 2,96% para 3,34%.
A informação consta do boletim Focus, com projeções de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos, divulgado às segundas-feiras pelo Banco Central (BC).
A previsão do mercado financeiro para o PIB de 2021 é de crescimento de 3%. A previsão anterior era 3,10%. Para 2022 e 2023, a previsão de crescimento continua em 2,50%.
A previsão para cotação do dólar é R$ 4,80, no final de 2020, a mesma estimativa da semana passada. E para o fim do próximo ano, a expectativa é R$ 4,55, ante R$ 4,50 da previsão anterior.
As instituições financeiras consultadas pelo BC reduziram a previsão de inflação de 2020, pela sétima vez seguida. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu de 2,23% para 2,20%.
Para 2021, a estimativa de inflação também foi mantida em 3,40%. A previsão para 2022 e 2023, não teve alterações e permanece em 3,50%.
A projeção para 2020 está abaixo da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é 4% em 2020, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2,5% e o superior, 5,5%.
Para 2021, a meta é 3,75% e para 2022, 3,50%, também com intervalo de 1,5 ponto percentual em cada ano.
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, estabelecida atualmente em 3,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom).
Segundo o BC, para o mercado financeiro, a expectativa é que a Selic tenha mais duas reduções, de 0,25 ponto percentual cada, em maio e junho, encerrando 2020 em 3% ao ano, a mesma previsão da semana passada.
Para o fim de 2021, a expectativa é que a taxa básica chegue a 4,25% ao ano. A previsão anterior era de 4,50% ao ano. Para o fim de 2022, a previsão está em 5,88% ao ano, ante 6% ao ano, na semana passada. Ao final de 2023, as instituições mantiveram a previsão em 6% ao ano.
Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica. Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Com informações da Agência Brasil
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