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Mulheres ainda sofrem dificuldades mesmo com crescimento no mercado de trabalho

Para entendermos um pouco mais estes desafios enfrentados pelas mulheres no mercado de trabalho e o que elas têm feito para superar cada um deles, o Boca de Forno News (BFN) conversou com a psicóloga Manuele Cajaiba. Confira:

11/03/2021 19h32
Por: Fonte: Boca de Forno News
Mulheres ainda sofrem dificuldades mesmo com crescimento no mercado de trabalho

Boca de Forno News

De acordo com as estatísticas do Ministério do Trabalho, através de números do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged), a representatividade da mulher no mercado de trabalho brasileiro tem crescido na última década.

Apesar desse destaque, muitas mulheres ainda sofrem dificuldades no mercado formal predominantemente masculino, tais como preconceito, discriminação, entre outros fatores de gênero. 

Para entendermos um pouco mais estes desafios enfrentados pelas mulheres no mercado de trabalho e o que elas têm feito para superar cada um deles, o Boca de Forno News (BFN) conversou com a psicóloga Manuele Cajaiba. Confira:

BFN: Ainda existe preconceito na seleção de mulheres no mercado de trabalho?

Cajaíba: Sim! O preconceito ainda existe e é muito presente. Muita coisa mudou de alguns anos pra cá, mais ainda existe o preconceito na hora de fazer a contratação das mulheres.

BFN: Quais são os maiores medos relatados pelas mulheres na inserção no mercado?

Cajaíba: Os medos são muitos, tais como assédio relacionado ao ambiente de trabalho e jornada tripla que a gente tem. Todas essas questões, de fato, acabam assustando as mulheres.

BFN: A rotina ainda é um preconceito que as mulheres sofrem ao entrarem no mercado?

Cajaíba: Com certeza. Isso ainda é muito presente, infelizmente. A gente pode até fazer uma comparação e constatar que durante a pandemia nós tivemos o menor índice de mulheres no mercado de trabalho em função da rotina doméstica.

De acordo com a psicóloga, "um dos motivos de as mulheres entrarem no mercado informal e se tornarem empreendedoras é a falta de apoio no mercado informal", disse destacando o preconceito e a desvalorização que o gênero feminino ainda sofre no ambiente de trabalho.

Para ela, mais do que apenas celebração, o mês de março é um período de luta das mulheres. 

Informações do repórter Reginaldo Junior

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