Pré-candidatos a prefeito, comentam possível mudança das eleições para 2022

O coronavírus está causando diversas mudanças na ordem social do planeta. No Brasil pontos como economia e política estão sendo afetados diretamente. Em Feira de Santana o comércio está temporariamente fechado e já se discute o adiamento das eleições municipais para 2022.

Pré-candidatos a prefeito da cidade ao saber da possibilidade do adiamento do pleito, se pronunciaram no Programa Levante a Voz, da Sociedade News FM, sobre a possibilidade, mesmo com pontos de vista diferentes, todos concordaram que no momento o mais importante é focar em soluções para a pandemia.

 “Se tivesse essa opção de pegar todo o dinheiro que era pra eleição e colocar no coronavírus, eu estaria pronto para poder fazer isso, e se não tem dinheiro para fazer eleição, adia logo para 2022, que já junta tudo, unifica as eleições, aproveita a oportunidade”, disse o Prefeito Colbert Martins.

O Deputado Zé Neto, disse que não é o momento de pensar nisso, pois o adiamento é um processo muito burocrático e desgastante, para ser discutido nesse momento de crise.

“Claro, que existe a possibilidade de ter as eleições adiadas, o que não é fácil fazer isso, dentro da constituição, dentro das normativas todas, não é uma coisa tranquila pra gente debater, do ponto de vista prático, principalmente pra ser travado neste momento, acho que esse momento não é agora, a prioridade de todos nós deve ser o cornavírus”, salientou o deputado.

Já a Deputada Federal Dayane Pimentel, ficou em cima do muro e disse que prefere esperar um pouco mais para tomar uma decisão concreta sobre o tema.

 “Neste momento estamos concentrando todos os nossos esforços no combate ao coronavírus, as eleições passam realmente a ter papel secundário para nós que levamos a política de forma séria, o momento é de pensar nas pessoas e na nossa sociedade, no entanto a política eleitoral fica de forma secundária”, comentou a deputada.

Para Carlos Geilson, pré-candidato do Podemos, propôs que as eleições sejam adiadas, mas que sejam realizadas ainda esse ano.  

“Diante de algumas semanas o congresso deve se posicionar, aí teremos um quadro melhor dessa situação. Mas o que eu antevejo é necessário se adiar a eleição, e eu acho que é perfeitamente possível que ela seja adiada para o mês de dezembro, porque as projeções que já em agosto ou setembro teremos um quadro estabilizado voltando para a normalidade”, pontuou Geilson.

A Produção do programa também tentou entrar em contato com os prefeituráveis, Targino Machado(DEM) e Jonathas Monteiro (PSOL), mas não obteve respostas.

FOTO: Reprodução Ag. Brasil