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Política Robinson Almeida

Robinson Almeida rebate oposição, defende Jerônimo e diz que críticas revelam “torcida contra a Bahia”

Estados governados pela direita, como São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, estão endividados, ao contrário da Bahia, aponta deputado

18/12/2025 14h34
Por: Mayara Nayllanne
Robinson Almeida rebate oposição, defende Jerônimo e diz que críticas revelam “torcida contra a Bahia”

O deputado estadual Robinson Almeida (PT), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), rebateu as críticas feitas pela oposição ao volume de empréstimos contratados pelo governo Jerônimo Rodrigues (PT) e afirmou que o discurso oposicionista carece de base técnica e compromisso com o desenvolvimento do Estado.

A manifestação ocorre após declarações do líder da oposição, deputado Tiago Correia (PSDB), durante café da manhã com jornalistas na ALBA, nesta quinta-feira (18), quando criticou a contratação de créditos e o envio de projetos em regime de urgência pelo Executivo. Para Robinson, a postura da oposição tem mais viés político-eleitoral do que sustentação nos dados fiscais e econômicos da Bahia.

“A oposição não apresenta dados nem propostas. Quando o governo investe, reclama; quando a Bahia cresce, chora. Torce contra o nosso estado”, afirmou. Segundo o parlamentar, as operações de crédito seguem critérios técnicos, respeitam a capacidade de endividamento e integram uma política fiscal responsável.

Robinson Almeida destacou que a Bahia possui nota máxima (Capag A) na avaliação do Tesouro Nacional e mantém relação dívida/receita em torno de 33%, a menor entre os grandes estados brasileiros. “Isso é fato. Diferente de São Paulo, por exemplo, que acumula dívida equivalente a 121% da sua receita corrente”, pontuou.

O deputado ressaltou ainda que os investimentos realizados pelo Estado, em parceria com o governo federal, têm contribuído diretamente para o bom desempenho econômico da Bahia, ao fortalecer investimentos descentralizados e apoiar o setor produtivo. Como reflexo desse conjunto de políticas, o Produto Interno Bruto (PIB) baiano cresceu 2,6%, acima da média nacional, que ficou em 2,2%. Segundo o petista, esse desempenho econômico positivo impacta diretamente o mercado de trabalho.

“A Bahia se consolidou como a sétima maior economia do país e a principal do Nordeste, concentrando 29% do PIB da região”, destacou Robinson, citando dados da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB). O estado também se firmou como o maior exportador do Nordeste, respondendo por 45,2% das exportações regionais.

 “Tudo isso contribuiu para que a Bahia alcançasse a menor taxa de desemprego desde 2012, com 8,5%”, afirmou.

Robinson Almeida também ressaltou que, em 2025, a Bahia se tornou o estado que mais investe no Brasil, superando São Paulo pela primeira vez, mesmo com um orçamento cerca de cinco vezes menor. Para ele, os empréstimos criticados pela oposição são fundamentais para sustentar investimentos estruturantes.

“O governo Jerônimo tem investido de forma concreta na requalificação e construção de mais de 690 escolas de tempo integral em toda a Bahia, na entrega de novos hospitais, como o Hospital 2 de Julho, o Hospital Ortopédico da Bahia e o Hospital de Cuidados Paliativos, além da ampliação da rede de alta complexidade”, enumerou. O deputado citou ainda obras como o VLT do Subúrbio, a Ponte Salvador–Itaparica, a futura ampliação do metrô até o Campo Grande e a construção e requalificação de estradas em todas as regiões do estado.

 “A oposição ignora os fatos, que são concretos. Na prática, joga contra políticas públicas que melhoram a vida da nossa gente”, disse.

O presidente da CCJ também comparou a situação fiscal da Bahia com a de outros estados. Segundo ele, os estados mais endividados do país — São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul — são governados por forças políticas de direita e extrema direita. “Ainda assim, a oposição aqui segue a cartilha do bolsonarismo e tenta, em tom de desespero, espalhar desinformação”, criticou.

Para Robinson Almeida, o debate sobre empréstimos deve ser pautado por dados, responsabilidade institucional e compromisso com o desenvolvimento. 

“A Bahia investe mais porque tem responsabilidade fiscal e, sobretudo, compromisso social com o desenvolvimento inclusivo e sustentável do nosso estado e de sua gente”, concluiu.

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