Feira de Santana tem registrado um aumento do número de pedintes nas ruas da cidade. De acordo com a secretária de Desenvolvimento Social (Sedeso), Gerusa Sampaio, esse aumento se deve a chegada do final do ano, onde as pessoas vêm para a cidade em busca de oportunidades. “Feira de Santana é um entroncamento rodoviário, muitas pessoas vêm para cá em busca de novas oportunidades e muitas vezes não dá certo. Elas acabam ficando em situação de rua”, diz.
A secretária explica o que a Secretaria faz nestes casos. “Nossa equipe de abordagem tenta tirar essas pessoas das ruas. Quando percebemos que sua situação é a de retornar para o seu município de origem, fazemos uma triagem, localizamos os familiares, disponibilizamos passagem e os encaminhamos para lá”.
Em alguns casos, as pessoas insistem em ficar nas ruas. “Temos uma Casa de Passagem onde acolhemos essas pessoas com alimentação, dormida, banho, mas mesmo assim elas escolhem a rua como moradia. Infelizmente, algumas delas tem vícios e não querem ficar na Casa de Passagem. Não temos o poder de polícia e não podemos obriga-los a sair. Nós fazemos o nosso trabalho que é o de conscientizar”.
Há ainda o Centro POP, Centro de Referência Especializado para a População em Situação de Rua, onde é servido café da manhã para os que trabalham na área do Centro de Abastecimento. “Aqueles que fazem carreto, transporte de mercadorias. Damos a eles o café da manhã. Tudo o que o Município pode fazer na parte de acolher, tentar ressocializar, estamos fazendo”.
Gerusa sempre recebe denúncias de famílias em situação de rua, retira essas pessoas do local e dois dias após elas voltam. E há ainda outro agravante. “Estamos com 21 venezuelanos em nossa cidade. Eles já estiveram aqui há alguns anos, foram para outros estados e retornaram. Eles estão na Casa de Passagem, com alimentação, dormida assegurada, benefícios sociais, mas na cultura deles pedir dinheiro nas ruas é um trabalho. Quem passa pelas sinaleiras acham que eles estão em situação de rua, o que não é o caso. Quando terminam de pedir, vão para a Casa de Passagem dormir. Garanto que eles não dormem pelas ruas da cidade”.
Ela mesma diz que já viu um venezuelano de carro, dividindo os seus familiares pelas avenidas da cidade para pedir dinheiro nas sinaleiras. “E depois veio busca-los. E fazem isso mesmo sem faltar nada para eles. A cultura dos venezuelanos ver a atividade de pedir dinheiro como um trabalho normal. Mas os feirenses estão incomodados por que tinha diminuído e agora está aumentando de novo”.
Outra situação, ressalta secretária, são meninos que ficam em frente ao McDonald’s trabalhando. “Pedi a equipe para busca-los e eles disseram que os pais são garis. Eles ficam ali trabalhando e quando os pais terminam o trabalho deles, os pegam de novo. Pedi ao Conselho Tutelar que fosse ao local para notificar os pais. Quem passa e vê acha que não estamos acompanhando. Muitas vezes são os próprios pais colocam as crianças nas ruas para trabalhar limpando para-brisas de carros, pedindo, vendendo doces”, lamenta.
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