O ministro do Turismo, Celso Sabino, decidiu permanecer no governo Lula após receber o apoio da maioria da bancada do União Brasil. Segundo informações do Estadão, dos 59 parlamentares da legenda, 46 assinaram uma carta em defesa da permanência de dele, contrariando a pressão do partido para sua saída.
Por outro lado, a decisão representa um revés político para ACM Neto, presidente nacional do União Brasil e ex-prefeito de Salvador, que defendia publicamente a saída dos ministros da sigla do governo. De acordo com o site Política Ao Vivo, o apoio recebido por Sabino deixou Neto isolado na legenda e evidenciou o distanciamento entre a cúpula partidária e parte expressiva da bancada.
Uma reunião foi marcada para a próxima quarta-feira (8) para decidir uma possível expulsão de Sabino. A informação foi confirmada neste domingo (5) pelo governador de Goiás, Ronaldo Caiado, presidente do União Brasil no Estado.
"Após tratativas com o presidente Antonio de Rueda, comunico que está decidida a realização, na próxima quarta-feira, dia 08, de Reunião da Executiva Nacional do União Brasil para decidir a expulsão do deputado Celso Sabino por reiterada infidelidade partidária. Também ecidiremos a dissolução do Diretório do Pará, com a consequente reestruturação do partido nos municípios daquele estado, a fim de que o União Brasil seja comandado por quem realmente se posiciona contra o governo do PT e luta contra a venezuelização do nosso país", disse Caiado.
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