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“A Bahia hoje é um bunker comunista”, diz José Carlos Aleluia

O ex-deputado federal José Carlos Aleluia anunciou, recentemente, que é pré-candidato ao governo da Bahia pelo Partido Novo.

29/09/2025 07h27
Por: Karoliny Dias Fonte: Tribuna da Bahia
Foto: Divulgação
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O ex-deputado federal José Carlos Aleluia anunciou, recentemente, que é pré-candidato ao governo da Bahia pelo Partido Novo. “Eu voltei porque a Bahia e o Brasil estão perdendo muito e eu acho necessário fazer uma campanha na Bahia tratando também da questão nacional. Não se vence eleição na Bahia enquanto a hegemonia de Lula estiver como estava há quatro anos. Na eleição passada, e em todas as anteriores desde a primeira vitória de [Jaques] Wagner, quem decidiu foi Lula. O menino [Jerônimo Rodrigues], que ganhou agora sem ser conhecido, também se beneficiou disso. Todos ganharam porque Lula era hegemônico na Bahia e levava vantagem no Brasil. Hoje nós temos que enfrentar Lula e Jerônimo, que são os candidatos. Não dá para achar que o 13 vai ganhar para presidente e perder para governador. Eu quero trabalhar para que percam os dois. Quero ganhar a eleição de governador, mas também quero derrotar Lula. Nós teremos candidato a presidente. O meu partido tem [Romeu] Zema, e estamos conversando com governadores como Ratinho [Júnior], Tarcísio [Gomes de Freitas], [Ronaldo] Caiado, Eduardo Leite, todos, para construir uma candidatura capaz de derrotar Lula”, disse.

Ele apresentou suas críticas às gestões de Jerônimo Rodrigues e Luiz Inácio Lula da Silva, ambos do PT. Ele defendeu propostas para áreas como segurança pública, desenvolvimento econômico e educação. “A segurança é uma tragédia. As cidades mais violentas do Brasil estão na Bahia. Jequié, por exemplo, tem quase 78 assassinatos por 100 mil habitantes, quando a média nacional é 20. Isso é fruto do governo do PT. Segurança não é só comprar um “carrinho” na véspera da eleição. É preciso valorizar a polícia e investir em inteligência. A Bahia concentra o maior número de facções criminosas do país: 17. Nem o Rio, que exporta facções, tem tantas. E quem paga o preço dessa guerra são jovens pobres das periferias, que, sem oportunidade, viram soldados do tráfico. É preciso combater com firmeza e educação, como já fazem estados como Goiás, São Paulo, Paraná e Minas. Basta atravessar a ponte entre Juazeiro e Petrolina para perceber: Petrolina é mais segura, e o que separa as duas cidades é só o rio. Falta política de segurança séria. A Bahia também está carecendo de um programa de desenvolvimento. No semiárido, nós temos o Canal do Sertão Baiano, que foi um projeto meu durante muito tempo, que traria água do Vale do Salitre, em Juazeiro, até a Bacia do Jacuípe. Está parado, sem nenhuma iniciativa. O governo não fez nenhuma barragem de porte. Nós temos o Canal do Platô de Irecê parado. Nós temos o Canal do Xingó, que sai lá de Paulo Afonso, também parado. Não há um programa de desenvolvimento do semiárido. A atração de indústrias na Bahia virou pó. O que veio, veio; o que foi embora, não volta mais; e o que não veio, não vem. A Bahia hoje é um bunker comunista que não consegue nenhum projeto e não faz parceria com a iniciativa privada. O desenvolvimento é também uma forma de melhorar a vida das pessoas, gerar emprego e dar felicidade aos baianos”.

Aleluia disse ainda que a Bahia concentra o maior número de facções criminosas do país: 17. “Nem o Rio, que exporta facções, tem tantas. E quem paga o preço dessa guerra são jovens pobres das periferias, que, sem oportunidade, viram soldados do tráfico. É preciso combater com firmeza e educação, como já fazem estados como Goiás, São Paulo, Paraná e Minas. Basta atravessar a ponte entre Juazeiro e Petrolina para perceber: Petrolina é mais segura, e o que separa as duas cidades é só o rio. Falta política de segurança séria. A Bahia também está carecendo de um programa de desenvolvimento. No semiárido, nós temos o Canal do Sertão Baiano, que foi um projeto meu durante muito tempo, que traria água do Vale do Salitre, em Juazeiro, até a Bacia do Jacuípe. Está parado, sem nenhuma iniciativa. O governo não fez nenhuma barragem de porte. Nós temos o Canal do Platô de Irecê parado. Nós temos o Canal do Xingó, que sai lá de Paulo Afonso, também parado. Não há um programa de desenvolvimento do semiárido. A atração de indústrias na Bahia virou pó. O que veio, veio; o que foi embora, não volta mais; e o que não veio, não vem. A Bahia hoje é um bunker comunista que não consegue nenhum projeto e não faz parceria com a iniciativa privada. O desenvolvimento é também uma forma de melhorar a vida das pessoas, gerar emprego e dar felicidade aos baianos”.

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