O governador Jerônimo Rodrigues está em Feira de Santana nesta quarta-feira (30) para participar do 1º Seminário Estadual do Sistema de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN), no Centro de Convenções de Feira de Santana. O evento reúne gestores municipais, estaduais e federais, representantes de conselhos, universidades e sociedade civil, e segue até quinta-feira (31). A programação inclui painéis com especialistas nacionais e estaduais, oficinas temáticas e elaboração de programas de combate à fome.
Jerônimo entregou ainda 65 novas viaturas, modelos SUV e caminhonetes, à Polícia Militar da Região Leste. O evento foi realizado na Avenida Presidente Dutra (esquina com a Hemoba). Essa é a 48ª que o governador vem a cidade em seu mandato.
Em entrevista coletiva, o governador comemorou ainda que o Brasil saiu do mapa da fome das Organizações das Nações Unidas. Na Bahia, foram um milhão de pessoas que saíram da situação de insegurança alimentar. “Trabalhamos junto com o Governo Federal para isso. Em meu programa de governo eu escrevi uma estratégia chama Bahia Sem Fome e não faço isso só, fazemos com universidades, prefeitos e prefeitas. O município não tem capacidade de superar a forme se não tiver ajuda dos deputados, consórcio e Governo do Estado”.
Essa notícia traz ainda mais compromisso para ele. “Quando se fala que saímos do Mapa da Fome, não quer dizer que todo mundo já se alimenta não condições devidas. Ainda existe um percentual daqueles que estamos trabalhando para tirar os que não saíram ainda e manter fora os que já saíram. Entregaremos ainda 40 kits para prefeitos desenvolverem nos municípios hortas urbanas, periurbanas. Os kits tem distribuição de sementes, caixa d´água de reserva, sistema de irrigação, equipamentos de proteção fará com que as famílias tenham alimentos de hortifruti e também gerar um excedente que poderá fornecer a Prefeitura Municipal”.
O programa Bahia Sem Fome continua também arrecadando alimentos e distribuindo para quem precisa.
Foto: Boca de Forno News
Segurança Pública
Cidades da Bahia figuram entre as mais violentas do país ao mesmo tempo em que o estado divulga a diminuição dos índices de violência. “Conseguimos reduzir a violência em 2023, 2024 e hoje, em meados de 2025, já conseguimos reduzir, chegando a 10%, os índices de violência no estado. Tem município que chega a 30%, 40%. Estamos fazendo ações e investimentos, como as 65 viaturas entregues hoje. São quatro mil profissionais sendo capacitados para ofertar mais mão de obra para a segurança pública”.
Ele lamenta que existam políticos que divulguem esses índices de forma irresponsável fazendo com que cidades como Feira de Santana e Jequié, com o potencial e a força que tem, tenham uma imagem ruim. “Estamos reduzindo os indicadores e tem gente que continua ainda com a mesma conversa, insistindo que Feira e Jequié são violentas. Tenho plena certeza que estamos saindo dessa situação. Nosso inimigo não é o da política, é o crime organizado, onde o mundo padece com ele”.
O governador tem contado com a ajuda dos prefeitos, como José Ronaldo, que está iluminando ruas e dando condições a Guarda Municipal. “Segurança Pública é igual a Saúde, o Município, o Estado e a União fazem. Sabemos a responsabilidade do estado, mas é importante quando chegamos no município e o prefeito está aliado a política de segurança pública”.
Foto: Boca de Forno News
Sobre as mudanças no sistema prisional, Jerônimo disse que fez isso para não criar limo no local, o que prejudica a autonomia de quem trabalha. “Mudamos por conta do remanejamento do ciclo normal e para melhorar os serviços de presídio. Vamos ver se precisamos fazer mais um presídio e se temos condições de fazer concursos para aumentar a quantidade de policiais dentro dos presídios. Vamos fazer um pacote de ações para a política prisional”.
Tarifaço de Trump
Jerônimo disse que falou com o senador Jaques Wagner que está nos Estados Unidos. “O senador está otimista. “Há uma conversa sobre a possibilidade de não taxar o cacau, a manga, mas vamos tentar um pacote maior. Entendo que o Lula não quer que o Trump retire tudo. Se tiver uma tarifa, que ela seja combinada e não mudando a regra do jogo em 15 dias sem olhar o outro lado. Isso mexe com nossa soberania impondo condições sem dialogar. Isso é um boicote”.
Caso não aconteça a negociação, Jerônimo acha que deve haver a reciprocidade. “Eles cobram a gente e a gente tem que cobrar deles”.
Prefeito de Feira
O prefeito José Ronaldo ressaltou a importância da entrega de viaturas como a que foi feita. “Segurança Pública é uma atribuição estadual e não posso liderar nenhuma ação, mas estamos fazendo ações. O coronel Luziel Andrade de Oliveira da Secretaria Municipal de Prevenção à Violência (Seprev), um homem experiente e conhecedor profundo da ação, tem conversando com o comanda do CPRL e com eles faz ações conjuntas, como a que foi feita recentemente na região da rodoviária. Essa ação continuará sendo feita juntando o social com serviços públicos como iluminação, limpeza para resolver essa questão”.
Robinson Almeida
O deputado estadual Robinson Almeida também esteve presente nos eventos com o governador. Robinson comemora a entrega dos kits feitos para as Prefeitura. “Cada kit desse vai beneficiar 40 famílias com os equipamentos para produzir especialmente hortifrutigranjeiro. São ferramentas, cisterna, bateria de energia solar, bomba para controlar o pesticida, além das sementes”.
Segundo o deputado, essa é mais uma iniciativa que faz parte das políticas de segurança alimentar que serão discutidas nesse seminário estadual. “Vamos avaliar o conjunto das medidas que foram implementadas e anunciar também novas ações. O combate a fome vai continuar porque se não sustentar essas intervenções muitas famílias voltarão a viver a situação anterior. Temos que produzir alimento de qualidade e fazer com que eles cheguem na mesa dessas pessoas carentes”.
O PNAE, Programa Nacional de Alimentação Escolar, obriga que 30% da merenda escolar venha da agricultura familiar, podendo chegar a 100% dependendo da decisão da Prefeitura e dos alimentos ofertados pelo produtor. “Tendo essa produção associada com as famílias conveniadas com a Prefeitura já tem uma garantia de compra. A comercialização é um grande problema, encontrar consumidores dispostos a pagar por aquele produto. No caso, já tem um consumidor em potencial que é a Prefeitura e o próprio Governo do Estado, porque a obrigatoriedade é nas escolas municipais e estaduais”.
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