A pedagoga aposentada Celimar de Oliveira foi surpreendida nesta quinta-feira (27) pelo anúncio de aumento de cerca de 5% nos medicamentos e, segundo ela, o reajuste vai pesar muito no orçamento. “Já fui avisada pela farmácia que vai ter aumento e essa é uma notícia terrível, pois tomo tanto remédio, que gasto em média R$ 900 por mês. Agora vai ser mais difícil, porque deixei de receber uma pensão e os remédios vão aumentar, como tudo que só está subido”, lamenta.
Para a fisioterapeuta Celeste Guiomar, o poder público deveria atenuar o impacto no bolso do consumidor. “Tem medicamentos de uso contínuo, em que o governo deveria participar, dando àqueles que não têm condições de comprar o remédio”, afirma.
A partir da próxima segunda-feira (31), os preços dos medicamentos devem ser reajustados em até 5,06%, percentual aprovado pela Câmara de Regulação de Medicamentos (CMED). Antes mesmo da publicação no Diário Oficial da União, o aumento já preocupa, especialmente, as famílias que têm o orçamento comprometido por custo com farmácia.
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a legislação prevê que os valores autorizados para o reajuste do teto de medicamentos devem ser divulgados até o dia 31 de março de cada ano. “Os números de 2025 ainda serão divulgados pela CMED, que é o órgão responsável pela regulamentação de preços”, informou a autarquia, na tarde de ontem.
Conforme a Agência Brasil, o Ministério da Saúde aponta os fatores considerados pela CMED para o cálculo do reajuste anual: a inflação dos últimos 12 meses (IPCA), a produtividade das indústrias de medicamentos, custos não captados pela inflação, como o câmbio e tarifa de energia elétrica e a concorrência de mercado.
O reajuste representa um teto aplicado sobre medicamentos regulados, portanto, não representa, segundo o MS, um reajuste automático: o aumento pode ser repassado pelas farmácias de uma vez ou de forma parcelada ao longo do ano. No ano passado, o percentual de aumento foi de 4,5%, o menor desde 2020.
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