Sábado, 14 de Dezembro de 2024 11:28
75 9 9702 9169
Dólar comercial R$ 6,04 -0.061%
Euro R$ 6,35 -0.052%
Peso Argentino R$ 0,01 +0.643%
Bitcoin R$ 649.012,59 -0.04%
Bovespa 124.612,22 pontos -1.13%
Economia Corte de gastos

Equipe econômica fecha em R$ 6,1 bilhões o corte de gastos para garantir meta fiscal de 2024

O governo acredita que fechará o ano perto do piso da banda da meta fiscal, que é de déficit zero.

23/11/2024 08h28
Por: Karoliny Dias Fonte: Bahia.Ba
Foto: TON MOLINA/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
Foto: TON MOLINA/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

O valor da contenção de gastos do Orçamento Geral da União para garantir o cumprimento da meta fiscal de 2024 deve ficar em R$ 6,1 bilhões e já foi fechado pela equipe econômica do Governo Federal. Com o corte do valor, o governo acredita que fechará o ano perto do piso da banda da meta fiscal, que é de déficit zero, mas com uma tolerância de 0,25 ponto percentual para cima ou baixo.

Segundo informações do Blog do Valdo Cruz, do G1, a projeção era maior. O governo chegou a trabalhar com um valor mais alto de congelamento de gastos no relatório bimestral de receitas e despesas de novembro, que será concluído hoje, na casa de R$ 7,4 bilhões.

No entanto, estados e municípios não estão gastando recursos e verbas do Ministério da Cultura, e com isso o valor previsto para estas despesas foi menor. Segundo um assessor presidencial, isso permitiu que o bloqueio ficasse em R$ 6,1 bilhões.

Ainda segundo o blog, o déficit perto de 0,25% do PIB não inclui as despesas extraordinárias com as enchentes no Rio Grande do Sul e os incêndios na Amazônia e no cerrado. Em caso de consideração destes gastos, a avaliação é que o déficit deve ficar na casa dos 0,5% do PIB, abaixo das previsões do mercado, que apontam para um percentual acima de 0,6% do PIB.

A equipe econômica vai fechar com o presidente Lula as medidas fiscais para reforçar o arcabouço fiscal na próxima semana. A linha mestra das medidas é enquadrar a maior parte das despesas dentro dos limites da nova regra fiscal, que proíbe um aumento real acima de 2,5%. O blog enfatiza que as expectativas é que as mudanças valham inclusive para o salário mínimo e reduzam o crescimento dos gastos com benefícios previdenciários, abono salarial e Benefício de Prestação Continuada, o BPC.

Nenhum comentário
500 caracteres restantes.
Comentar
Mostrar mais comentários
* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.