“Não existe essa discussão de fechar comércio”, garante Presidente da associação comercial de Feira

Todos os órgãos públicos e até instituições privadas estão tomando providências para assegurar a proliferação do Coronavírus, Feira de Santana, já possui cinco casos confirmados. O comércio feirense, setor produtivo mais atuante na cidade, está tomando medidas para enfrentar essa crise, porém os empresários descartam a possibilidade de fechamento dos estabelecimentos.

O Presidente da Associação Comercial e Empresarial de Feira de Santana, Marcelo Alexandrino, falou sobre a situação ao Programa Levante a Voz, da Sociedade News FM, sobre a situação da cidade.  

“Não existe essa discussão de fechar comércio, não foi alentado isso, nós estamos em contato com a secretaria de saúde e vamos estar discutindo todas as alternativas, mas essa questão de fechar o comércio de forma drástica, acho que isso só piora, dá um pânico maior na população”, informou.

Mesmo com a recomendação de evitar aglomerações, os empresários enxergam, que o abastecimento de produtos necessários a população, não podem parar.

“Isso que temos que fazer higienizar nossas lojas, para deixar o cliente fazer as compras tranquilo e seguro, e é claro se algum cliente ou funcionário sentir os sintomas, devemos entrar em contato com as autoridades para tomar as providências”, disse Alexandrino.

Para buscar atender as demandas do mercado os comerciantes estão buscando alternativas para manter a economia local aquecida.

“Estamos seguindo as normas da OMS e do ministério de saúde, recentemente eu vi que uma grande rede, estava abrindo mais cedo para atender os idosos, evitando a aglomeração com outros clientes, então vamos vendo essas alternativas e vamos nos adequando”, comentou.

Sobre alguns abusos cometidos pela alta procura de alguns produtos como álcool em gel e máscaras, que inflacionaram por conta do Corona, ele orientou os consumidores.

“Nos alimentos as pessoas não precisam se preocupar quanto a isso, porque as distribuidoras asseguraram o abastecimento. Agora quanto a outros produtos e de até pessoas que compram pra revender mais caro aconselho os consumidores a procurar o Procon”, pontuou Marcelo.

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