No dia 7 de setembro a Rádio Sociedade News de Feira de Santana completa mais um ano da sua existência. O Frei Jorge Rocha, superintendente da Rádio falou sobre os 74 anos de fundação da emissora. Ele ressaltou a importância da história do local e de todos aqueles e aquelas que fizeram parte da sua construção. "Celebramos a Sociedade News FM com uma memória afetiva e com a gratidão porque para vivermos a nossa história atual não podemos perder a memória, senão não saberemos de onde viemos e mais ainda para onde iremos. Abrimos a nossa memória para receber o futuro", disse.
Segundo o Frei, muitas mudanças estão sendo feitas, com muitas memórias e, certamente, a palavra chave para o momento é de agradecimento. "Glória a Deus. Obrigado, Senhor, por termos esse termos construído este palácio do rádio a serviço da comunicação e da evangelização".
A mudança mais recente da Rádio Sociedade é que ela operava em AM e passou a operar em FM. Para o Frei, o rádio a cada dia mais se se reinventa. "Quando todos pensam que ele vai desaparecer, como fênix, ele aparece glorioso, com nova roupagem, com novo jeito de ser, com mais qualidade e a credibilidade de sempre".
Para o superintendente, a mudança para a frequência FM foi muito importante não só para a subsistência do rádio, mas sobretudo para continuar a sua missão de fazer entretenimento, de comunicar alegria, de fazer com que a notícia não seja algo descartável, mas que seja conteúdo e dê cultura. "A notícia, para nós, não é uma mera informação que amanhã terá outra, mas eu vou armazenar essa notícia que vai me dar um cabedal de recursos tal, que eu vou poder dizer que aprendi, que a minha cultura é fruto de escutar a rádio Sociedade News de Feira de Santana".
Desde criança o Frei disse que já ouvia a Rádio. "Ela está no meu cotidiano, na minha formação. Eu falava de cultura e foi a rádio sociedade que me deu a cultura religiosa, me deu a cultura da informação e a cultura dos conteúdos daquela época. A Rádio Sociedade de Feira de Santa é minha história, se confunde com a minha vida e com a minha vocação que foi escutando a Rádio Sociedade, o Frei Orlando Bittencourt, que eu despertei para a vida religiosa e sacerdotal".
O modo, a metodologia de transmitir a informação é o diferencial da rádio, destaca o superintendente. Na opinião dele, tem que ser uma informação que, antes de tudo, respeite e valorize a pessoa. "Este é o nosso critério fundamental. E se uma uma informação respeita e valoriza a pessoa, a resposta disso é a credibilidade dela e dos seus profissionais. O modo com que se dá a notícia é inclusive um dos modos de evangelismo".
Os programas que ele mais recorda são o de Silvério Silva, que até hoje está na rádio, de Valter Vieira. Lembra-se ainda de Dorival Oliveira, que trabalhava com a parte de esporte, de Itajaí Pedra Branca, do programa romântico, Antônio Carlos Cerqueira. "Me lembro do Frei Ambrósio Bezerra Lobo e as suas risadas, a caixinha para os pobres. Eu me lembro de Frei Orlando Bittencourt com meditação matinal que hoje inclusive eu apresento, da professora Marisa Capone que está bem presente na minha mente. Esses profissionais, esses radialistas compuseram a minha identidade e despertaram em mim também o gosto pelo rádio, de modo que só durmo e acordo escutando rádio".
Sobre os novos profissionais que estão chegando ao rádio, o Frei disse que eles tem tido a inteligência de olhar para aqueles que não tiveram tanta técnica que se tem hoje. "A técnica era aprendida no dom, na prática e hoje eles tem um referencial teórico muito interessante. Mas eu não canso de dizer que os que chegaram antes foram desbravadores e chegaram com tanta qualidade e que foram de fato os nossos mestres".
São quase oito décadas da Rádio Sociedade de Feiras, 74 anos de pioneirismo aqui região. "Foi a primeira emissora do interior e é primeira emissora do interior. É também o primeiro amor e o primeiro amor a gente nunca esquece", finalizou.
Mín. 16° Máx. 25°
Mín. 19° Máx. 24°
Chuvas esparsasMín. 19° Máx. 28°
Tempo limpo